Fórum Sindical pede intervenção do MP

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Representantes do Fórum Sindical pedem a intervenção do Ministério Público do Estado de Mato Grosso junto ao Governador Pedro Taques para intermediar uma possível negociação entre a categoria e o Poder Executivo.

Eles se reuniram na tarde desta quinta-feira (3) com o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado. O comandante do MP recebeu a documentação apresentada pelos 16 representantes sindicais e assegurou que agendará audiência com o governador para discutir o assunto.

Divulgação

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma), Oscarlino Alves, destaca que na reunião realizada pela manhã com membros do Fórum, ficou estabelecido que inicialmente os servidores vão mais uma vez buscar o diálogo com o executivo.

Mas atos de repúdio e protesto e até uma nova greve não está descartada, já que a reivindicação é pelo pagamento de salário. “O que o governador chama de escalonamento salarial não passa de atraso. Se conquistamos o direito de receber nossos salários no último dia útil, este direito simplesmente não pode ser retirado do trabalhador, sem qualquer discussão prévia”.

Os representantes sindicais ressaltam que o atraso de até 10 dias no pagamento dos salários tem deixado muitos trabalhadores em situações desesperadoras. “Aposentados da saúde mesmo não tem nem como comprar remédios. Não há como ignorar a situação”, adverte.

Segundo ele o próprio governador que faz um discurso de falência do estado, por sua vez não deixa de oferecer isenções a diversos segmentos, enquanto a arrecadação de impostos é cada vez maior. “O Estado tem liquidez, já que deve 50% do que arrecada, ao contrário do estado do Rio de Janeiro que deve cinco vezes sua arrecadação”, contrapõe Oscarlino.

Por sua vez, Prado diz que o Ministério Público foi provocado e não ficará inerte. Tentará buscar uma solução conjunta com toda a transparência que a situação exige. Segundo ele, o Estado enfrenta um momento difícil, mas acredita que com a união de forças essa fase será superada.

Além do procurador-geral de Justiça, participaram da reunião o secretário-geral de Gabinete do Ministério Público, promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva, além de 16 representantes sindicais.

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