Fim do horário de verão pode causar estresse e perda de apetite, afirmam especialistas

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Médicos dão dicas de como readaptar o corpo ao novo horário 

Na virada deste sábado (15) para domingo (16), termina o horário de verão e todos os Estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem atrasar o relógio em uma hora.

Para algumas pessoas, esta mudança tende a causar alterações no sono, irritabilidade, estresse e diminuição do apetite, afirmam especialistas.

De acordo com a professora de fisiologia da Santa Casa de São Paulo, Cristiane Lopes a maioria das pessoas leva poucos dias para voltar à rotina e ao padrão de sono normal. No entanto, outras necessitam de um tempo maior para regular o relógio biológico.

— Os sinais da má adaptação ao novo horário aparecem aos poucos. Pode começar com um cansaço excessivo, dores musculares e, algumas vezes, até insônia.

Cada pessoa tem seu próprio ritmo biológico e o responsável é o hormônio chamado melatonina. Esse hormônio é produzido naturalmente pelo organismo ao anoitecer com a alteração da quantidade de luz solar.

— Em dez dias, o nosso organismo está totalmente adaptado ao novo horário, mas crianças e idosos podem demorar mais tempo na adaptação. No caso da criança, isso ocorre pois seu sistema nervoso não está completamente desenvolvido e, nos idosos, por ele já estar fraco devido à idade.

Uma das dicas para conseguir se adaptar melhor à mudança é controlar melhor os horários das refeições, de acordo com a diretora do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual), Vera Soibelman.

— Na primeira semana, as pessoas devem aumentar a ingestão de líquido e fazer refeições leves, mantendo o mesmo horário, assim o cérebro entende mais rápido possível a mudança.

Conforme sugestão da diretora, para acelerar ainda mais o processo, o ideal é dormir com as janelas abertas, pelo menos nos primeiros dias da alteração do horário, para que seja possível despertar com a claridade naturalmente.

Crianças

As crianças, com mais de quatro anos, por ainda não terem seu sistema nervoso completamente formado, tendem a sofrer mais. Por isso, é comum que nos primeiros dias elas demorem a sair de suas camas e tenha dificuldades para dormir.

— Enquanto os adultos demoram cerca de dez dias, as crianças podem demorar de 12 a 14.

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