Experimento consegue regenerar conexões da medula espinhal

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Um estudo realizado pelo departamento de Neurologia da Universidade de Harvard conseguiu regenerar conexões na medula espinhal após identificar uma enzima responsável pelo bloqueio que impede o crescimento de células nervosas em caso de acidentes. O resultado do estudo foi publicado nesta semana pela revista Nature Neuroscience e no Brasil pela Agência Fapesp.

 

Segundo os pesquisadores, as terapias que usarem as enzimas responsáveis pelo bloqueio podem conseguir benefícios no tratamento de danos na medula espinhal.

A constatação foi dada depois de testes realizados em camundongos. O grupo de pesquisadores, coordenado pelo professor Zhigang He, do Departamento de Neurologia da Escola Médica Harvard, observou que, em neurônios adultos danificados de animais com medulas prejudicadas, havia uma atividade muito pequena da enzima mTOR, responsável pelo crescimento dos neurônios.

Quando os pesquisadores aumentaram a atividade da mTOR, observaram um aumento tanto no crescimento de fibras nervosas intactas remanescentes como na capacidade de as fibras danificadas voltarem a se desenvolver e a se reconectarem com as células nervosas de áreas não danificadas.

 

No entanto, os pesquisadores pretendem investigar o resultado por mais tempo em animais, antes de testar o método em humanos com problemas de movimento por causa de acidentes na medula espinhal, como paraplégicos

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