O vice-governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu, em entrevista ao MidiaNews, que a escolha para os cargos de suplentes de senador, no contexto da base aliada do Governo, poderá partir dos próprios titulares, e não de indicações partidárias de siglas aliadas. Para o peemedebista, os suplentes devem ser escolhidos respeitando critérios pessoais de cada candidato titular.
"É natural que os partidos reivindiquem, mas isso é uma questão muito pessoal. Mas, mesmo assim, nada impede que as escolhas partam de composição partidária, com a concordância dos titulares", explicou o vice-governador e pré-candidato governista ao Palácio Paiaguás.
Em verdade, alguns partidos que compõem a base de sustentação do Governo e que devem aderir à candidatura de Silval reivindicam as quatro vagas de suplentes que surgirão no próximo pleito. Neste ano, o Senado será renovado em dois terços, o que significa que dois senadores serão eleitos. Cada um tem direito a dois suplentes.
Entretanto, a definição de suplentes, geralmente, acontece por indicação do partido do titular. Em alguns casos, estrategicamente, os suplentes são escolhidos para suprir demandas regionais ou mesmo financiar a campanha eleitoral, em troca do compromisso de assumir o posto de senador por um determinado período.
Por outro lado, a falta de abertura de espaço para as suplências pode gerar descontentamento por parte dos partidos aliados que vão compor a aliança majoritária pró-Silval. "Mesmo assim, acredito que haverá entendimento e todos os partidos vão ficar satisfeitos", opinou Silval.
O governador Blairo Maggi é o candidato natural do arco de aliança da situação ao Senado. Pelo menos por enquanto, o republicano tem evitado comentar sobre a escolha de seus suplentes.
Um dos nomes ventilados com frequência nos meios políticos é o deputado Mauro Savi (PR), atual líder do Governona Asembleia Legislativa.