Apesar dos esforços da gestão Pedro Taques (PDT) para amenizar a dívida pública de Mato Grosso, o montante teve um crescimento de 1% no primeiro quadrimestre de 2015, por conta da variação do dólar americano, ao qual alguns empréstimos do governo estão vinculados.
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Dados do período mostram que entre as despesas do Estado foram aplicados aproximadamente R$ 387 milhões para pagar juros e encargos e para amortizar a dívida. Isso sem contar os valores referente a outras despesas correntes, como a de pessoal e encargos sociais.
Em 2014, de janeiro a abril, foram R$ 257 milhões com o mesmo objetivo. Ou seja, uma diferença de R$ 130 milhões. Mesmo assim, a dívida consolidada saltou de R$ 6.540 bilhões para R$ 6.577 bilhões. Isso significa um aumento de R$ 37 milhões.
Os números foram apresentados no início da semana pelo secretário-adjunto do Tesouro estadual, Carlos Rocha, e pelo secretário Paulo Brustolin, da Secretaria de Fazenda (Sefaz). Na ocasião, Rocha afirmou que a destinação desses recursos para pagar a dívida pública compromete a aplicação financeira em outras demandas, como o custeio dos órgãos da máquina pública.
Em março deste ano, o governo quitou a primeira parcela de parte da dívida dolarizada do Estado. O montante de R$ 103 milhões foi pago ao Bank of America. A dívida de R$ 6,5 bilhões é referente a empréstimos contraídos com autarquias do Governo Federal, como o BNDES e a Caixa Econômica Federal, para investimentos em obras da Copa do Mundo, além de outras dívidas contraídas pelas gestões anteriores. Desse total, 22% está dolarizada.