Eduardo Cunha vem a Mato Grosso discutir reforma política

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), deve vir a Mato Grosso nesta semana para visitar a Assembleia Legislativa. A informação foi confirmada pelo deputado federal Carlos Bezerra, do mesmo partido.

Cunha virá acompanhado dos relatores das comissões especiais que discutem a reforma política e o pacto federativo, Marcelo Castro (PMDB – PI) e Andre Moura (PSC-SE), respectivamente. Antes, eles visitam Mato Grosso do Sul. A visita faz parte do projeto Câmara Itinerante, que tem discutido as duas questões com parlamentares estaduais em todo o Brasil. O evento está agendado para o dia 24, sexta-feira.

Para Castro, o modelo eleitoral do País é “uma aberração”. “Há um consenso aqui hoje, sistema eleitoral pior do que esse [que usamos hoje] não existe”. No relatório da comissão figuram propostas como extinção da reeleição para cargos no Executivo e coincidência das eleições, com mandatos de cinco anos inclusive para senadores.

Já Moura se comprometeu a apresentar um esboço do texto de seu relatório aos prefeitos de todo o País antes da 18ª Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios. O ato será realizado entre os dias 25 e 27 de maio.

O deputado federal mato-grossense Valtenir Pereira (Pros) é integrante da comissão da reforma política. Ele defende a adoção de eleições para o Legislativo não coincidentes com as do Executivo. “Hoje todos os problemas do Brasil recaem sobre a Câmara dos Deputados, isso porque não somos protagonistas nas eleições. O sistema eleitoral atual acaba escondendo o papel do Parlamento, que é debater ideias. Vale ressaltar que o Congresso é um lugar fundamental de legitimidade da democracia e da representatividade popular”, afirmou.

Valtenir Pereira apresentou na comissão especial uma Proposta de Emenda à Constituição que propõe que os pleitos ocorram alternadamente a cada dois anos, com eleições para vereadores, deputados e senadores no primeiro e para prefeito, governador e presidente no segundo pleito. “Nas eleições para o Parlamento, vamos discutir ideias, nas do Executivo, plano de gestão e estratégias. Deixo a questão para que os dirigentes dos partidos políticos possam refletir e avaliar, disse. (Com informações da Agência Câmara)

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