Eder deixa PF e afirma ser ‘colaborador’ da Justiça

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A Polícia Federal em Mato Grosso deflagrou hoje (25) a 8ª fase da Operação Ararath, para desarticular um braço da organização criminosa responsável por ocultar das autoridades o dinheiro público desviado e sustentar o luxuoso padrão de vida mantido pelos investigados.

Estão sendo cumpridos 5 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de condução coercitiva nas cidades de Cuiabá (MT) e Chapada dos Guimarães (MT), expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, com manifestação favorável do Ministério Público Federal.

Veja como foi a 8ª Fase da Ararath

14h36 – Ao deixar a Polícia Federal, Eder Moraes disse que prestou esclarecimentos sobre assuntos pendentes da Operação Ararath e que não poderia dar mais detalhes devido ao processo correr em segredo de justiça.

O ex-secretário foi questionado se poderia ser colaborador da Justiça. “Ninguém colabora mais do que eu, tanto com documentos ou depoimentos. Estarei sempre à disposição da polícia e da justiça”.

14h05 – Eder Moraes é liberado da PF, depois de prestar depoimento desde 6h45.

13h57 – Delegados envolvidos na 8ª fase da Operação Ararath darão coletiva às 15 horas.

13h50 – Eder Moraes termina depoimento, após ser interrogado por mais 7 horas.

11h58 – O policial militar e o servidor da Secretaria de Fazenda encerraram os depoimentos e foram liberados.

11h50 – Ronan de Oliveira, que faz a defesa de Eder Moraes nos processos da Ararath, não acredita que seu cliente permanecerá preso após o depoimento. 

11h05 – Advogados que acompanham depoimentos na sede da PF comentam que o interrogatório de Eder Moraes deve se estender até o começo da tarde.

Marcus Vaillant

10h17 – A todo instante policiais federais chegam com volumes de documentos apreendidos na 8ª fase da Operação Ararath. 

10h03 – Advogado Ronan de Oliveira que faz a defesa de Laura e Eder Moraes, embora tenha acompanhado o depoimento de sua cliente, afirmou não ter total conhecimento das acusações. 

09h20 – Entre os servidores públicos estaduais acusados de envolvimento com Eder Moraes estão um funcionário da Secretaria de Fazenda e um policial militar. A PF informou que dará entrevista apenas no período da tarde sobre a nova fase da Operação Ararath.

09h10 – Laura Dias Moraes esposa de Eder Moraes já foi ouvida e acabou de ser liberada. Ela foi acompanhada pelo advogado Ronan de Oliveira, enquanto o advogado Ricardo Spinelli segue com Eder.

09h09 – Assessoria de Comunicação da Superintendência da PF informou que não existem mandados de busca e apreensão contra empresas.

09h01 – Servidores públicos detidos também já prestam depoimento à delegada Luciana Midon Campos da Luz.

08h58 – Eder e Laura estão sendo ouvidos pela delegada federal Heloisa Alves de Albuquerque Faveri, responsável pelo inquérito.

08h47 – PF não confirma se os mandados de busca e apreensão envolvem também empresas.

08h44 – Polícia Federal informou que todos os mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva em Cuiabá já foram cumpridos.

08h30 – Eder Moraes e a esposa Laura Dias prestam depoimento neste momento na superintendência da PF.

08h15 – Investigações apontam para a compra de reportagens em veículos de comunicação para favorecer interesses da organização criminosa descoberta pela Operação Ararath

07h52 – Eder teria sido preso sob acusação de usar laranjas para obter informações privilegiadas no serviço público estadual.

7h22 – A reportagem do GD foi informada que o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes e a esposa Laura Tereza Costa Dias detidos e mais 5 foram detidos e serão encaminhados à sede da Polícia Federal para depoimentos.

Veja vídeo de Laura deixando a PF

 

Veja vídeo em que Eder afirma colaborar com a PF

 

Saiba mais da operação

Foi constatado que os integrantes da organização criminosa se utilizam de engenhoso esquema para ocultar a origem e a natureza de recursos obtidos com atividades ilegais, mediante a contratação e pagamento de empréstimos fraudulentos, aquisição de bens e investimento em empresas com a utilização de interpostas pessoas físicas e jurídicas (“laranjas”).

Servidores públicos estaduais e pessoas da confiança de um dos investigados (amigos e familiares) foram cooptados para realização de operações  imobiliárias, pagamentos de despesas, fraudes documentais, circulação de altos valores em espécie, simulações contratuais e até mesmo “compra” de 
reportagens em meios de comunicação para favorecer os interesses do grupo.

As condutas investigadas estão capituladas no artigo 1º da Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/98), com pena que pode ultrapassar a 16 anos de reclusão, e artigo 2º da Lei de Organizações Criminosas (Lei 12.850/2013), com pena que pode superar os 13 anos de reclusão.

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