O dólar avançou 0,44 por cento, a 3,8769 reais na venda, após atingir 3,8962 reais na máxima da sessão e 3,8404 reais na mínima dos negócios.
“O mercado ficou um pouco ao léu porque o movimento está muito pequeno. Qualquer venda faz cair, qualquer compra faz subir”, disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Muitos operadores estão afastados das mesas entre os feriados do Natal e do Ano Novo. Por isso, as cotações têm ficado particularmente sensíveis a operações pequenas.
Investidores ressaltaram que, até a próxima sessão, o mercado tende a ser guiado por fluxos pontuais, especialmente aqueles relacionados à briga pela formação da Ptax de dezembro, na quarta-feira. A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para uma série de contratos cambiais.
“Parece que o mercado está tentando puxar a Ptax para baixo”, disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
No front local, o mercado continuou atento ao cenário fiscal brasileiro, após o governo anunciar na véspera que considera estratégico pagar integralmente as pedaladas fiscais neste ano.
O Banco Central informou nesta terça-feira que o setor público brasileiro registrou um déficit primário de 19,567 bilhões de reais em novembro, o pior para o mês na série histórica iniciada em 2001, acumulando em 12 meses o maior rombo para as contas públicas já registrado como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).
Pela manhã, o BC terminou a rolagem integral dos swaps cambiais, contratos equivalentes a venda futura de dólares, que vencem em janeiro. O próximo lote de swaps vence em 1º de fevereiro de 2016 e equivale a 10,431 bilhões de dólares.
(Por Bruno Federowski)