DISCRETAMENTE Maggi ficará nos bastidores das articulações

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Lis Ramalho/ GD


O senador Blairo Maggi (PR) deve ficar fora do pleito eleitoral deste ano, não só como candidato, mas também nas articulações do grupo. Como uma das maiores lideranças em Mato Grosso, a palavra de Maggi tem  nas articulações. Contudo, o republicano, segundo o presidente do PR, deputado federal, Wellington Fagundes ficará de fora das conversações de forma direta, atuando apenas nos bastidores.

De acordo com Fagundes, tudo que for deliberado nas reuniões com os partidos que compõem o bloco de situação, serão transmitidos ao ex-governador. “Ele não participará pessoalmente das reuniões, mas tudo que o PR discutir será passado a ele”, disse Fagundes.

Maggi vinha sendo pressionado pelo grupo, para disputar a sucessão Silval Barbosa (PMDB), mas, ele descartou a possibilidade. O parlamentar também foi “escalado” pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT), para construir e unificar seu palanque no estado. Mas, com os vestígios da 5ª fase da Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal, no dia 20 de maio, deste ano, ao qual seu nome apareceu no inquérito, ele optou por ficar no “escanteio”.

O arco de aliança ainda não definiu um candidato ao Palácio Paiaguás. A base conta com três nomes, o ex-juiz federal, Julier Sebastião (PMDB), o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o vice-governador, Chico Daltro (PSD). Na próxima reunião, prevista para acontecer no dia 09 deste mês, o grupo vai afunilar as discussões. A reunião contará apenas com presidentes de cada partido, pré-candidato e lideranças que já possuem mandato. Pelo PR, Fagundes por ser presidente, será o intermediador.

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