Delegada pede manutenção de prisão de agente e ex-diretor

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A delegada responsável pelas investigações da fuga em massa da cadeia de Nova Mutum (264 km ao norte de Cuiabá), Angelina Andrade Ferreira, concluiu o inquérito policial e representou pelo mantimento da prisão dos dois agente penitenciários e ex-diretor da unidade. Eles responderam pelos crimes de facilitação qualificada de fuga dos presos, sob sua custódia e peculato culposo.

Em recontagem de detentos da unidade prisional de Nova Mutum, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou o número de 26 fugitivos e destes 15 já foram recapturados, incluindo o fugitivo Bruno Ojeda.

O inquérito foi enviado ao Fórum da Comarca de Nova Mutum, na quinta-feira (12.02), com o indiciamento dos três servidores públicos. Um segundo inquérito policial foi instaurado para apurar os crimes corrupção, peculato e outros delitos relacionados a conduta dos servidores.

O inquérito foi enviado ao Fórum da Comarca de Nova Mutum, na quinta-feira (12.02), com o indiciamento dos três servidores públicos. Um segundo inquérito policial foi instaurado para apurar os crimes corrupção, peculato e outros delitos relacionados a conduta dos servidores.

A conclusão do inquérito coincide com a prisão de quatro pessoas envolvidas na fuga. Os suspeitos foram presos, na tarde de quinta-feira (12), na Avenida Brasil, na região do bairro CPA, em Cuiabá, por policiais da Polinter, com apoio da Gerência de Operações Especiais (Goe).

Entre os presos estão Bruno Ojeda Amorim, autor do plano da fuga, Isis Kevillin Ojeda, irmã do acusado, Nayra Mendes Pereira, namorada de Bruno e Jerlan José dos Santos, que não pertence a lista de presos. Ele é convivente de Isis e é investigado na participação do plano de fuga.

Além dos indiciamentos dos agentes prisionais e do diretor da Cadeia, a delegada Angelina Andrade Ferreira representou pela prisão preventiva de Bruno, Isis, Nayra e de mais duas pessoas envolvidas na fuga, que responderão pelos crimes de facilitação de fuga, furto de armas e formação de quadrilha.

O suspeito Bruno Ojeda Amorim responde por crimes de roubo, tentativa de homicídio, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. Ele, em posse da chave repassada pela namorada, abriu as celas da unidade, dando fuga aos reeducandos.

As duas mulheres tiveram papel importante na fuga. Elas foram usadas como isca para “envolverem” os agentes e deram para eles bebidas com alguma substância, deixando-os dopados. “O plano era seduzi-los. Elas deram algo para os agentes beberem e depois abriram a grade central de acesso as celas internas”, explicou a delegada Angelina Andrade.

Da cadeia, os detentos furtaram três espingardas calibre 12, e dois revólveres calibre 38, e várias munições. Uma espingarda foi recuperada com um dos presos recapturados.

O esclarecimento da fuga dos presos integra o plano operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), da operação “Impacto”, dentro da vertente “Interior Seguro”, para os primeiros 100 dias de enfrentamento da criminalidade no Estado de Mato Grosso.

Cópia do procedimento policial foi encaminhada a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) para providências administrativas.

Participaram da prisão os investigadores Ramires e Fábio, sob a coordenação do delegado Milton Teixeira.(Com informações da assessoria de imprensa da PJC)
 

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