DELATOR DA ARARATH Maggi nega ter dívidas com Mendonça

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Por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa, o senador Blairo Maggi (PR), rechaçou qualquer envolvimento em dívidas com o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o “Júnior Mendonça”, delator da “Operação Ararath” que, em depoimento prestado na quinta-feira (4), à Justiça disse que o grupo político que comandou o Estado entre 2003 (Blairo por dois mandatos e Silval Barbosa com um, lhe deve R$ 6,9 milhões.

Mendonça disse em juízo que , um grupo de transportadores quitou cerca de R$ 16 milhões da campanha eleitoral de 2010, quando Maggi concorreu ao Senado e Silval ao governo do Governo do Estado, ficando o restante, R$ 6,9 milhões para serem pagos pelo grupo político do atual senador, o que não aconteceu.

Blairo Maggi, por sua vez, nega ter feito qualquer operação com Júnior Mendonça e de ter algum vínculo com o delator da Ararath, afirmando que todas as suas contas referentes a 2010 foram prestadas como manda a Lei e citadas as empresas doadoras de campanha, como foi feita a captação de recursos e que elas foram consideradas pela Justiça Eleitoral legais e por isso acabaram obtendo parecer favorável do Tribunal de Contas para sua aprovação.

Mendonça insistiu em suas declarações e argumentou que Maggi faz parte do seu “rol” de devedores, assim como Silval Barbosa, e Eder Moraes Dias, ambos presos no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), acusados de supostamente terem participado ativamente da cobrança de propinas de empresários para conceder benefícios do Programa para o Desenvolvimento Econômico e Industrial (Prodeic).

Veja o que diz a nota

Com relação à matéria veiculada na data de hoje (04.03), te, o senador Blairo Maggi vem a público declarar:
1- Que repudia veementemente as declarações do delator Júnior Mendonça;
2- Que não tinha e não tem nenhum vínculo comercial ou pessoal com o delator;
3- Declara que nas eleições de 2010 foram feitas captações, prestação de contas e Comitê de Trabalho de forma separada de qualquer outra candidatura.
4- E, por fim, que já determinou aos seus advogados que acionem o delator judicialmente para o pronto restabelecimento da verdade.

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