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A defesa de Permínio Pinto Filho, ex-secretário de Estado de Educação, impetrou, nesta segunda-feira (25), pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
O HC foi impetrado Valber Melo e Artur Osti, advogados do ex-secretário, e distribuído na 2ª Câmara Criminal para o desembargador Rondon Bassil. Este, que já negou a soltura de todos os réus presos até o momento pela operação.
Permínio foi preso no dia 20 de julho, alvo da 2ª fase da Operação Rêmora. O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) investiga uma suposta organização criminosa que teria fraudado licitações em obras da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O rombo seria de R$56 milhões e o pagamento de propina se dava em troca da divisão dessas licitações entre empresários que compunham o cartel. O ex-secretário é acusado de ser o chefe dessa organização e está detido no Centro de Custódia da Capital (CCC).
Na 1ª fase, deflagrada em maio, já foram presos o empresário Giovanni Guizardi, proprietário da Dínamo Construtora; os ex-servidores públicos Fábio Frigeri e Wander Luiz; e o servidor afastado Moisés Dias da Silva.
Todas as prisões foram determinadas pela juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital.
Neste momento os empresários Esper Haddad Neto, José Adalberto Sguarezi, Éder Alberto Francisco Mesciano, e o engenheiro André Luiz Schuring, prestam depoimentos na sede do Gaeco.
