Defesa acusa MP de fraude, que não se pronuncia

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Marianna Marimon/ GD
Ascom TJ

Juri popular julga João Arcanjo Ribeiro, o Comendador, pela morte do empresário Sávio Brandão

O advogado de defesa de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, afirmou durante o julgamento pela morte do empresário Sávio Brandão, nesta quinta-feira (24), que tudo foi uma armação do Ministério Público com o cabo Hércules, quem executou Sávio. Mesmo com as afirmações de que tudo não passou de uma farsa, o Ministério Público recusou a réplica e não se pronunciou sobre as alegações da defesa.

Para Zaid, o Ministério Público (MP) negociou com Hércules para condenar Arcanjo. “É a promotoria que tem especialidade em negociar com o Hercules É o Ministério Público fez essa negociata e não o João Arcanjo que foi vítima de uma armação”, alegou.

O advogado disse que ao analisar as provas dos autos, não há nada que ligue Arcanjo ao crime, pois têm a soberania e a não vinculação deles a processos anteriores, outros onde Arcanjo já tem condenação. Ressaltou que nos outros processos eles não são partes então precisam ficar atentos para não serem influenciados na hora de proferir a decisão de condenar ou não o réu João Arcanjo.

“Não estamos julgando Arcanjo pelo processo da operação Arca de Noé, pois isso compete à Justiça Federal. Estamos aqui o julgando como suposto mandante do assassinato de Sávio Brandão”, enfatizou o jurista.

Mesmo com as acusações da defesa de que teria fraudado a investigação para prender Arcanjo, o Ministério Público não quis a réplica, e com isto, o conselho de sentença, o júri popular, já se reúne para deliberar sobre as provas, acusação e defesa apresentadas. A decisão deve sair ainda hoje.

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