Cuiabanos protestam contra Dilma pela 4ª vez; ato teve 2,4 mil pessoas

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domingo (13), uma data simbólica, especialmente por ser o número do Partido dos Trabalhadores (PT), sigla que governa o Brasil há 13 anos e agora enfrenta uma crise sem precedentes com altíssimo índice de rejeição, a Praça Alencastro em frente à Prefeitura de Cuiabá, volta a ser palco de mais uma manifestação contra a presidente Dilma Rousseff e seu governo que se arrasta para encerrar o 5º ano sob forte pressão popular e política de siglas de oposição e até de partidos “aliados”.

Os organizadores esperam que pelo menos 10 mil pessoas participem do ato, cuja programação inclui uma caminhada pela Avenida Avenida Getúlio Vargas até a Praça 8 de Abril.

É o 1º ato após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), ter aceito o pedido de impeachment contra a petista formulado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal e também por representantes de movimentos contra a corrupção. Porém, no acumulado do ano, é o 4º protesto em Cuiabá, somente em 2015, contra a gestão Dilma Rousseff.

Antes disso, Cuiabá realizou outros 3 protestos contra o governo Dilma Rousseff ao longo deste ano. O 1º deles foi no dia 15 de março quando mais de 20 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram da manifestação Muda Brasil. Menos de 1 mês depois, no dia 8 de abril foi realizada a 2ª manifestação, ocasião em que cerca de 8 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram da manifestação Muda Brasil que teve a Praça Ipiranga, região central de Cuiabá, como ponto de concentração.

protesto mais recente, até então, foi realizado no dia 16 de agosto, com adesão de 14 mil pessoas que saíram às ruas da Capital para pedir um basta contra a corrupção, cobrar punição mais rigorosa aos envolvidos na Operação Lava Jato e pressionar o governo da petista.

O Gazeta Digital acompanha a manifestação e mostra os principais momentos do ato. Veja como foi:

Welington Sabino

Deputado Victório Galli foi o único político com mandato de MT presente no protesto

 

18h20 – A manifestação ocorreu de forma pacífica sem qualquer relato de confusão. Homens da Polícia Militar fizeram o acompanhamento durante todo o trajeto. Um helicotero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também deu apoio e sobrevoava a região. Ao final, os organizadores avaliaram que o protesto atingiu seu objetivo, pois a ideia era que a população saísse às ruas para dizer que apoia o imedimento do mandato de Dilma Rosseff, para dizer que não concorda com a forma de governo da petista e para pressionar os parlamentares (deputados federais e senadores) a votarem a favor do impeachment da petista. 

18h15 – O deputado federal Victorio Galli (PSC), foi o único político com mandato de Mato Grosso, que participou da manifestação. A todo momento, o nome dele era citado ao microfone pelos organizadores. As citações eram elogios ao parlamentar por ser ele 1 dos primeiros, do total 8 deputados de Mato Grosso, a se manifestar publicamente a favor da impeachment da presidente Dilma. O deputado Nilson Leitão (PSDB), presidente da sigla tucana no Estado, também é favorável à saída da petista, mas não esteve presente no ato. Aos organizadores, ele justificou antes, afirmando que tinha compromissos do partido no Rio de Janeiro neste domingo e por isso não participaria da manifestação em Cuiabá.

18h10 – A Polícia Militar estima que cerca de 2,4 mil participaram do evento, enquanto os organizadores falam em 5 mil. Os participantes do atoo começam a se dispersar, logo após o fim da passeata.

18h – A caminhada chega ao ponto final, na Praça 8 de Abril. No local, eles cantam o Hino Nacional Brasileiro mais uma vez, alguns integrantes dos movimentos organizadores do ato seguem discursando e gritando palavras de ordem como “Fora Dilma, Fora Lula”. 

Welington Sabino

Boneco da “Bandilma” foi o cenário escolhido por várias manifestantes para fazer fotos

17h58 – Criativos, manifestantes de Cuiabá criaram um boneco gigante da presidente Dilma, que ganhou o apelido de “Bandilma”. O artefato foi colocado sobre uma caminhonete ao lado da Praça 8 de abril e era o “atrativo” para dezenas de manifestantes fazer suas fotos e selfies na frente da “Bandilma”. O boneco, que imita a silhueta de uma fotografia da presidente usa roupa vermelha e no lugar da faixa presidencial consta a palavra impeachment. Na estrela vermelha símbolo do PT, traz o enunciado 171, em referência ao artigo do código penal que dispõe sobre o crime de estelionato. 

17h50 – Durante a passeata, organizadores pedem aplausos para o juiz federal Sérgio Moro, para a Polícia Federal e muitas vaias para Dilma. 

17h44 –  Um grupo de moradores do município de Cáceres (225 Km a oeste de Cuiabá) também marcou presença no protesto em Cuiabá. Eles confeccionaram faixas pedindo o impeachment da presidente e também afirmando que o partido deles é o Brasil, uma crítica acerca dos partidos políticos que brigam para estar no poder, exemplo claro entre a histórica briga entre PT e PSDB que faz parte da política brasileira quando o assunto é a presidência da República. 

17h36- Organizadores estimam que cerca de 5 mil pessoas estão participando do movimento neste domingo (13).

17h30 – No percurso pela avenida Getúlio Vargas, os cuiabanos que saíram às ruas contra o governo, cantam hinos e pedem a saída de Dilma. Dois trios elétricos acompanham a multidão.

17h20 – Diversos cartazes também trazem os nomes dos deputados federais, Fábio Garcia (PSB), Ezequiel Fonseca (PP) e Carlos Bezerra (PMDB) como parlamentares que estão “em cima do muro”, ou seja, ainda não se manifestaram se são favoráveis ou contra o impedimento de Dilma à frente do país. No carro de som, o locutor também anuncia os nomes dos deputados “indecisos” e pede que eles se posicionem publicamente. Gritos e vaias aos deputados mostram a indignação dos manifestantes. Um dos cartazes diz o seguinte: “Senhores deputados, indecisão é oportunismo”. 

                  

17h10 – Após 1h de atraso, os manifestantes começam a caminhada, depois de cantarem o hino nacional. Deputados Ságuas Moraes (PT) e Wellington Fagundes (PR) foram vaiados, pois já se manifestaram contrários ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

17h05 – Enquanto isso, os manifestantes aguardam mais populares, e pedem que os presentes chamem pelos amigos através das redes sociais. Cerca de 3 mil pessoas estão no local.

17h – A passeata prevista para começar às 16h, saindo da Praça Alencastro, sentido Praça 8 de Abril, ainda não começou devido o forte calor, disseram os organizadores.

16h45 – Com cartazes, manifestantes pedem que deputados e senadores se posicionem contra ou a favor do impeachment, ou seja, que saiam do “muro”.


Secretária Adriana Vandoni diz que impeachment é legal e democrático

16h30 – A secretária de Estado, Adriana Vandoni, que comanda o Gabinete de Transparência e Combate à corrupção no governo Pedro Taques (PSDB), também participou da manifestação. Ela fez questão de lembrar que particou de todos os protestos realizados este ano em Cuiabá contra o governo Dilma Rousseff e defende o impedimento da pestista. “Sou a favor do impeachment, participo de todas as manifestação desde que começaram. E acho que o brasileiro tem que mostrar indignação com a roubalheira, com esta quadrilha que tomou de assalto o nosso país”, disse Vandoni que continou: “O impeachement é legal, ele e democrático. Como falam por ai que é golpe, golpe é falar que isso não é democrático. Ele está na Constituição e é um processo político e democrático”, enfatizou a secretária.  


Policiais militares acompanharam a caminhada do começo ao fim

16h21 – De acordo com o coronel Gley Alves Castro, foram destacados número suficiente de policiais militares para atuar no prostesto, estimado pela PM em 8 mil pessoas. 

16h10 – “A exemplo do Brasil, Cuiabá também está engajada há mais de 1 ano, buscando uma melhor situação para o país”, diz a administradora Marli Isabel, uma das organizadoras do evento.

16h – Começa a movimentação de manifestantes na Praça Alencastro, em Cuiabá. O movimento ainda é pequeno, mas segundo Marli Isabel, uma das organizadoras do evento, são esperadas 10 mil pessoas.

 

                   

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