A Polícia Civil conseguiu identificar e prender um dos suspeitos de invadir um apartamento e roubar uma maleta de joias avaliadas em R$ 1 milhão. Jeikson Pedro de Arruda, 24, usava tornozeleira eletrônica do sistema penitenciário do Estado e foi reconhecido por meio de acervo fotográfico da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá.
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O acusado foi flagrado por câmeras de segurança. Crime ocorreu no apartamento de uma vendedora de joias, em um edifício na Avenida Presidente Marques, no bairro Santa Helena, por volta das 13h30 da tarde de quinta-feira (8). Um comparsa auxiliar na fuga, pilotando uma motocicleta.
De acordo com a delegada Elaine Fernandes, o suspeito foi preso no bairro Itapuá, fundos do Residencial Paiaguás, e tentou fugir por um matagal, sendo necessário apoio Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), de policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Gerência de Combate ao Crime Organizado e da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) e policiais militares do Comando Regional I.
Com ele foi apreendido um revólver calibre 38 e alguns peças de joias, de cerca de R$ 15 mil. Vítima relatou que recebeu ligações de um homem que se passou por cliente, alegando que foi indicado por um conhecido da vendedora.
Quando chegou ao apartamento, apontou uma arma, rendeu a vítima, o filho dela e uma cliente e exigiu que as joias fossem colocadas na maleta. O criminoso ainda ordenou que a vítima autorizasse sua saída na portaria e levou a cliente como refém, enquanto a vendedora e o filho permaneceram trancados no banheiro.
O comparsa o aguardava em uma motocicleta. A polícia tenta prendê-lo.
Antecedentes
O suspeito Jeikson Pedro de Arruda responde processos criminais por homicídio, tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo qualificado e já foi condenado ao cumprimento de seis anos de reclusão por roubo qualificado. Ele foi posto em liberdade no dia 17 de dezembro de 2015, com uso de monitoramento eletrônico, a tornozeleira. O jovem é irmão de Oilquerson de Arruda Neves, que foi preso na operação “Sétimo Mandamento”, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
