Cruzeiro pode acabar Brasileirão como o Palmeiras

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O excesso de queixas do Cruzeiro sobre as arbitragens faz a trajetória da equipe na reta final do Campeonato Brasileiro bastante parecida com a do Palmeiras no ano passado. E o final, como os torcedores do Alviverde paulista bem sabem, não é nada feliz: em 2009, o time acabou o torneio em quinto lugar, fora da Libertadores, e com o presidente punido.

O auge do chororô palmeirense sobre a arbitragem foi após um jogo contra o Fluminense, no Maracanã. O time perdeu por 1 a 0 e saiu reclamando da anulação de um gol do atacante Obina – o árbitro Carlos Eugênio Simon viu falta sobre um zagueiro do Fluminense no lance.

Horas depois do jogo, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo rasgou o verbo em entrevista ao jornal Lance!: disse que Simon era um “juiz de esquema” e que “daria uns tapas” no árbitro se o visse na rua. Foi o suficiente para que ele fosse denunciado no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e suspenso por nove meses.

Além disso, Simon entrou com ações na Justiça comum contra o dirigente, que hoje está afastado do Palmeiras por causa de problemas de saúde.

As queixas palmeirenses continuaram em rodadas seguintes, como no jogo contra o Grêmio, quando o árbitro Héber Roberto Lopes expulsou – corretamente – Obina e o zagueiro Maurício, que brigaram e trocaram socos na saída do primeiro tempo.

O Cruzeiro se queixa especialmente do jogo do último sábado (13) contra o Corinthians, por causa principalmente do pênalti marcado sobre Ronaldo aos 42min do segundo tempo, mas também por impedimentos mal anotados e pênaltis não marcados nos atacantes Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. 

 

 

Além disso, a diretoria providenciou a edição de um DVD com 18 lances prejudiciais ao time, de outras cinco partidas. O Cruzeiro está em terceiro, com 60 pontos, três a menos que o Corinthians.

Assim como Belluzzo em 2009, o técnico Cuca e o presidente do clube, Zezé Perrella, correm risco de punição no STJD por entrevistas ofensivas ao árbitro Sandro Meira Ricci e ao presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sergio Correa da Silva.

Já o risco de ficar de fora da Libertadores, como aconteceu ao Palmeiras, é bem menor: o Cruzeiro hoje tem quatro pontos de vantagem para seu perseguidor mais próximo, o Atlético-PR, e precisa apenas de mais duas vitórias, nos três jogos restantes, para garantir no mínimo o terceiro lugar

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