Janaiara Soares/ GD
Durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal, ficou aprovado o requerimento que solicita à Justiça a delação do ex-secretário Eder Moraes, que foi um dos primeiros a revelar o esquema de “venda” de incentivos fiscais que culminou na Operação Sodoma.
Para o presidente da CPI, deputado Zé Carlos do Pátio (SD), o depoimento será analisado e as informações serão usadas com o que já foi coletado pela comissão. “O Eder afirma nessa delação que realmente existia um esquema organizado de incentivo fiscal nas administrações anteriores e queremos analisar e fazer uma avaliação dos procedimentos feitos”, disse Pátio.
Nesta semana a Comissão também solicitou para Justiça de delação do empresário João Batista Rosa, que está envolvido na Operação Sodoma que prendeu o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários de Estado, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.
Rosa confirmou ter pago R$ 2,6 milhões para manter o benefício. Segundo ele, após pagar a propina milionária, o “priviégio” foi concedido pela Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (Sicme), pasta que era comandada pelo ex-secretário Pedro Nadaf.