CPI convoca Eder que promete desmascarar Taques

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A Comissão Parlamentar de Inquérito das Obras da Copa do Mundo de 2014 marcou para a próxima terça-feira (10) a sabatina do ex-secretário de Estado Eder Moraes (PHS) que já ocupou os cargos de secretário-chefe da Casa Civil, secretário de Fazenda e secretário da Copa. A sessão, marcada para às 9h, promete ser agitada e marcada por críticas ao governador Pedro Taques (PSDB) e a alguns de seus secretários. O presidente da CPI é o deputado estadual Oscar Bezerra (PSDB).

Em entrevista ao Gazeta Digital, antes de ser divulgada a data da oitiva, Eder antecipou que irá preparado com documentos para provar que Taques “mente descaradamente” quando critica a escolha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e diz que não existia estudo de viabilidade e nem projetos. Moraes afirma que tem em mãos um estudo de 700 páginas e lamentou que da outra vez em que foi chamado para depor na CPI estava preso e não pôde levar documentos. Mas agora vai “mostrar a verdade”.

“É o estudo mais completo pra implantação de um VLT”, afirmou Eder ao explicar que foi feito por em conjunto pela Ferconsult, Consultoria, Estudos e Projeto de Engenharia (empresa pública de Portugal), juntamente com uma empresa de engenheiros e arquitetos com “notório saber na área”.

Eder garante que vai desmascarar quem critica a escolha pelo VLT e afirma que Cuiabá não tem condições de receber o modal de transporte. “Alguns secretários de Estado são verdadeiros falastrões que acusam sem ter provas. Eles falam do VLT na mídia sem conhecimento de causa, não sabem nada sobre VLT. Vou provar que estão errados. Vou provar que houve estudo de viabilidade técnica do VLT. São 700 páginas que estão em meu poder. Eles não achavam que eu tinha isso. Vou provar que é um estelionato do governo atual”, ressaltou o ex-secretário.

“Acho que eles devem ter isso porque obrigatoriamente deveria estar na Secopa. Pra minha sorte, copiei esses documentos – que são públicos – no pendrive”.

Estudo sobre a tarifa

Eder antecipou ao GD que vai também mostrar que o governo mente quando diz não existir qualquer estudo de cálculo tarifário para o novo modal. “Existe sim um estudo que aponta o valor da tarifa variando de R$ 1,77 a R$ 3,80”, disse. Quando questionado sobre o fato de tal valor parecer surreal, uma vez que a passagem de ônibus hoje em Cuiabá e Várzea Grande, custa R$ 3,10, ele ponderou que o estudo foi feito com base nos anos de 2011 e 2012. “O valor de hoje é só atualizar, é possível, perfeitamente, colocar o VLT entre R$ 3 e R$ 5”.

Moraes justifica dizendo que o insumo do VTL é basicamente energia elétrica enquanto o transporte coletivo, por meio de ônibus, tem gastos com combustível, pneus, cobrador, motoristas e outras demandas.

“O VLT não saiu até agora por incompetência do final do governo Silval e que foi replicada no governo Taques, já conhecido por sua incompetência e falta de iniciativa pra fazer a obra. Os estudos estão lá e eram mais do suficiente para fazer o RDC”.

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