A sul-africana Pippie Kruger, de apenas 3 anos, já estava a ponto de ser desenganada, quando foi submetida a uma cirurgia inédita na África.
A menina, que teve 80% do corpo queimado durante um incêndio ocorrido em sua casa, sobreviveu ao ter a pele removida e, posteriormente, reconstituída.
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Durante o procedimento, feito pela primeira vez na África do Sul e no continente africano, dois pequenos pedaços da pele de Pippie, que não haviam sido afetados pelo fogo, foram retirados e clonados em um laboratório dos Estados Unidos.
Hoje, após cinco paradas cardiorrespiratórias e 45 cirurgias plásticas, Pippie está de volta ao convívio familiar.
Os médicos ficaram surpresos com a recuperação da menina, contou o cirurgião plástico Ridwan Mia, responsável pelo procedimento:
— Trata-se de uma criança completamente diferente do que vimos quando chegou aqui. Às vezes, é difícil acreditar que é a mesma menina que quase perdemos.
Após meses no hospital, a próxima etapa na vida de Pippie é recobrar a força dos músculos com a ajuda de um fisioterapeuta.
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O tratamento de Pippie é visto como modelo em um país onde mais de 15 mil crianças são vítimas de incêndios todos os anos.
Anice Kruger, a mãe da menina, contou:
— É fantástico. Todas as vezes que me sinto para baixo ou solitária, eu recebo a mensagem de alguém que diz ter se inspirado no caso da minha filha.
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