pós 12 dias de protestos, em Mato Grosso, os caminhoneiros desbloquearam todos os trechos das rodovias federais que cortam o estado e liberaram o tráfego de veículos, no início da noite deste domingo (1º). A Polícia Rodoviária Federal mantém equipes espalhadas nos pontos que estavam interditados para controlar o congestionamento e a passagem de veículos, que foi liberada pelos manifestantes a partir das 18h30.
Segundo a PRF, os manifestantes não informaram sobre a possibilidade da retomada de bloqueios nesta segunda-feira (2). Contudo, a polícia manterá reforço nas estradas para evitar novas interdições. As manifestações ficaram enfraquecidas no final de semana e somente quatro trechos da BR-163, na região Norte de Mato Grosso, foram interditados ao longo deste domingo pelos caminhoneiros. As interdições foram registradas em Lucas do Rio Verde (km 686) ,Sorriso (km 746), Nova Mutum (km 593) e Sinop (km 839).
No período da tarde, dois pontos foram liberados ( Lucas do Rio Verde Nova Mutum) e dois ficaram bloqueados (Sinop e Sorriso). Duas horas depois, segundo a concessionária Rota do Oeste, os caminhoneiros suspenderam todos os bloqueios. Além das interdições na BR-163, apenas um trecho da BR-364, na região de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, estava bloqueado pelos caminhoneiros, na manhã deste domingo. A manifestação ocorreu no km 614 da rodovia, no entanto, foi liberada alguns momentos depois.
Mesmo após uma decisão da Justiça Federal que fixou multa de R$ 1 mil diariamente, os caminhoneiros tentaram manter os protestos nas rodovias federais. Apesar de chegar a fechar 12 trechos das BR-163 e BR-364, na última sexta-feira (27 de fevereiro), o reflexo da desmobilização se deu a partir de sábado (28), quando sete pontos foram interditados e, nesse domingo, com todas as rodovias liberadas.
Os caminhoneiros reivindicam diminuição da alíquota do ICMS cobrado sobre o óleo diesel em Mato Grosso, de 17% para 12%, e pedem que a tabela usada pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) para cálculo de impostos seja usada também para determinar os preços mínimos do frete.
Por: G1/MT