As propagandas extemporâneas e irregulares figuram entre as principais irregularidades cometidas por candidatos que disputam as eleições deste ano, conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Desde fevereiro passado, a instituição recebeu 53 representações contra partidos políticos, mídia eletrônica e candidatos.
Até o momento, 16 foram transformadas em processo e serão analisadas pelos juízes responsáveis pela propaganda eleitoral, Lídio Modesto Filho (coordenador), Gonçalo Antunes de Barros e Samir Hammoud.
Em sua maioria, as representações foram propostas pelo Ministério Público Eleitoral, por meio do procurador eleitoral Thiago Lemos de Andrade.
Os três principais candidatos ao Governo do Estado Silval Barbosa, (PMDB), Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB), lideram o ranking de denúncias, por propaganda eleitoral antecipada em jornal, revista, tablóide, rádio, televisão e internet. Além de anúncio irregular em placas distribuídas em vias e em prédios públicos.
Os candidatos a deputado federal Wellington Fagundes (PR), Valtenir Pereira (PSB) e Thelma de Oliveira (PSDB) foram acusados pelo Ministério Público Eleitoral de fazer propaganda extemporânea, por meio de outdoors, com fins de promoção pessoal.
Pedro Taques (PDT) e Carlos Abicalil (PT), que disputam o Senado, também foram alvo de representações. O pedetista, por propaganda em folders, faixas, placas/limites da propaganda intrapartidária; e o petista, por colocação de painéis, faixas, outdoors e outros materiais publicitários estendidos em bens públicos.
O deputado estadual Sérgio Ricardo (PR) foi denunciado por propaganda irregular em vias públicas, prejudicando a visão dos motoristas e em outdoors.
As representações contra mídia estão relacionadas ao uso indevido dos veículos de comunicação.
De acordo com o TRE, as denúncias foram feitas por meio da Ouvidoria Eleitoral, por meio do Disque-Denúncia (0800 647 8191), e-mail, carta e pelas zonas eleitorais do interior do Estado
