Bope e Força Tática da PM matam assaltante do “Novo Cangaço”

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Mais um integrante da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil, em Marcelândia , foi morto em um confronto com a Polícia Militar.

Trata-se de Matuzalém Martins da Silva, 22, um dos fugitivos da PCE (Penitenciária Central do Estado), na Capital, em setembro. Ele foi morto nesta quarta-feira (7)

Matuzalém é um dos quatro assaltantes que praticaram um assalto na modalidade “Novo Cangaço”, na manhã no dia 9 de outubro.

O tenente-coronel Celso Barbosa, da PM, informou que o bandido estava em uma mata fechada, perto de Marcelândia, em companhia de outro assaltante. 

Eles avistaram equipes do Bope e da Força Tática e resolveram enfrentaram os policiais. Estes revidaram e o assaltante acabou morto. O outro conseguiu escapar ao cerco.

Com ele foi encontrado um revólver calibre 38, uma calaclava [capuz], além de um cantil. 

O assaltante vestia uma calça jeans e uma camiseta camuflada. O corpo dele foi encaminhado para o Hospital Municipal de Sorriso (420 km ao Norte da Capital), para realização de perícia.

Matuzalém é o segundo integrante da quadrilha a ser morto em confronto com policiais.

No dia 22 de outubro, o assaltante Valdir José dos Reis, também trocou tiros com a Polícia Militar e acabou morto. 

Caçada continua 

Segundo o tenente-coronel Celso, pelo menos 40 policiais continuam na “caçada” aos assaltantes. 

Uma equipe de doze policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) está na região. 

Segundo o major Assis, comandante do Bope, as buscas aos bandidos não têm data para terminar e seguem em ritmo acelerado. 

Fugitivos da PCE 

Matuzalém era um dos 35 presos que fugiram da PCE (Penitenciária Central do Estado), no dia 20 de setembro deste ano. 
 

Thiago Bergamasco/MidiaNews

Delegado Flávio Stringueta (esq.) alertou para o retorno do Novo Cangaço

Segundo a Sejudh (Secretaria de Justiça e Direitos Humanos), um grupo fortemente armado explodiu o muro da PCE e resgatou os presos que estavam no raio três do presídio. 

Entre os fugitivos estavam bandidos de alta periculosidade, apontados pela GCCO como integrantes de quadrilhas que atuam na modalidade de assalto “Novo Cangaço”. 

Em entrevista coletiva, dias após a fuga, o delegado titular da Gerência, Flávio Stringueta, disse que era possível que os assaltos voltassem a acontecer, já que parte de uma quadrilha presa pela GCCO havia escapado. 

“Não existem cidades que são alvos preferenciais, todas correm o risco de assaltos. As cidades de interior acabam sendo escolhidas por ter menor efetivo policial. Sabemos que os crimes podem voltar a acontecer em maior intensidade com a fuga. Estamos investigando para recapturar os fugitivos. Os comandos regionais estão em alerta e cada um vai tomar as medidas cabíveis para proteção das cidades”, disse Stringueta. 

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O assalto 

O assalto ao Banco do Brasil de Marcelândia ocorreu no dia 9 de outubro, pela manhã, quando o bando, fortemente armado, rendeu clientes e funcionários e fugiu, levando seis reféns e também odinheiro que estava no cofre. O montante foi estimado em R$ 100 mil. 

Os bandidos fizeram seis pessoas reféns, que foram sendo libertadas aos poucos, para dificultar a ação dos policiais. 

Conforme testemunhas, eles se mostraram arrogantes, dentro da agência, constrangendo clientes e funcionários e, principalmente, debochando o trabalho dos policiais. 

Durante o assalto, a quadrilha colocou alguns clientes na frente da agência, como escudos humanos, para evitar ação da Polícia. 

Testemunhas também disseram que, para intimidar os policiais, começaram a atirar para o alto.

Mesmo assim, os policiais cercaram o local, somente para acompanhar a ação dos bandidos. 

Conforme a Polícia Militar, os bandidos chegaram numa picape Hilux e numa L 200, possivelmente roubadas. 

Eles ficaram por cerca de uma hora dentro da agência, recolhendo todo o dinheiro. 

Mesmo com os policiais fechando as saídas da cidade, os bandidos conseguiram escapar. 

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