O único investigado da Operação BB Pag que não teve o mandado de prisão preventiva cumprido foi Alexandre Carneiro. A delegada da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), Alexandra Fachone, disse que a família informou que ele é usuário de droga e se tornou andarilho o que diminui a chance dele ser encontrado e detido.
Ele é suspeito de participar do esquema de desvio de dinheiro público do governo do Estado através Sistema Eletrônico disponibilizado pelo Banco do Brasil denominado BB PAG, que teria causado um rombo de R$ 84 milhões aos cofres públicos.
Onze dos 34 presos durante a Operação BB Pag tiveram a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias (24). Parte deles serão interrogado novamente por entrarem em contradição durante depoimentos.
A operação
A Defaz deflagrou a Operação BB Pag na última quinta-feira (15) para cumprir 78 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão em Cuiabá e interior do Estado e nas cidades de Tubarão (SC) e Soledade (RS). Foram expedidos pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, 34 mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão domiciliar.
Ela é um desdobramento da Operação Vespeiro, deflagrada em 2012, que apurou o desvio de R$ 16,4 milhões destinados a pessoas físicas. Na ocasião, 43 pessoas presas, sendo que 15 foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
A operação foi deflagrada com objetivo de concluir as investigações iniciadas no ano de 2012, destinadas a apurar o desvio de dinheiro público do governo do Estado de Mato Grosso por meio do Sistema Eletrônico disponibilizado pelo Banco do Brasil denominado BB PAG, que teria causado um rombo de R$ 101 milhões aos cofres públicos.
