Gazeta
O advogado José do Patrocínio, responsável pela assessoria jurídica da coligação Amor à Nossa Gente, aguarda o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do recurso que busca tirar o candidato Pedro Taques (PSD) da disputa eleitoral pelo governo de Mato Grosso. A assessoria de Lúdio Cabral (PT) recorrreu a instância superior para reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que deferiu o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da coligação Coragem e Atitude pra Mudar.
“Em tese o TSE tinha até 21 de agosto para julgar a ação, mas acredito que até meados de setembro teremos uma resposta. Se essa ação de impugnação do DRAP for julgado procedente, não existe a candidatura do senador Pedro Taques”.
Patrocínio disse que entrou com a medida porque o Ministério Público Eleitoral não observou a questão de uma suposta fraude na ata da mesma forma que a assessoria jurídica de Lúdio Cabral, a quem ele defende.“O Pedro Taques tem histórico de fraude em atas. Em relação ao Riva, o Ministério Público Eleitoral entrou com a ação, então nos cabia despender energia ao Taques porque ninguém estava voltado para essa questão”.
Os argumentos do advogado são os mesmos utilizado pela coligação Viva Mato Grosso, de José Riva, que questionou a Convenção Partidária do PDT, além de apontar irregularidades na mesma, como o voto proferido por uma pessoa não filiada ao PDT e as atas apresentadas pelo partido à Justiça Eleitoral.
Tanto no julgamento do DRAP da coligação Coragem e Atitude Pra Mudar, quando no registro de candidatura de Pedro Taques, o pleno do TRE, em consonância com o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral, entendeu que o candidato a governador instruiu seu requerimento com toda a documentação exigida, estando presentes as condições de elegibilidade e ausentes eventuais causas de inelegibilidade.