ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Maluf emite nota e fala em investigar VLT

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Após a repercussão negativa da reportagem veiculada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, nesse domingo (22), a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa emitiu nota para tentar esclarecer as denúncias de desvio de dinheiro público por meio de emissão de notas frias na Casa de Leis, que têm como principal protagonista o ex-deputado estadual José Geral Riva (PSD).

O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), atual presidente do Legislativo, afirma que acompanha com atenção as denúncias e espera a apuração das responsabilidades pelas autoridades responsáveis, dentro do processo legal. Também lembra que a instituição não pode ser responsabilizada “por atos isolados de gestores do passado”.

“Não nos cabe também fazer qualquer juízo de valor sobre as acusações, já que a apuração dos fatos é tarefa dos órgãos de controle e do Poder Judiciário”, afirma trecho da nota.

Ainda assim, o parlamentar ressaltou que desde que assumiu o comando da Assembleia realiza auditorias nos contratos e convênios para verificar a legalidade deles. Segundo a Mesa, os cidadãos mato-grossenses terão acesso a toda movimentação financeira da Casa, para que possam afastar qualquer dúvida sobre procedimentos e atos realizados a partir do dia primeiro de fevereiro de 2015, quando foi instalada a nova legislatura.

Maluf também citou a possibilidadede criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de irregularidades nas obras da Copa do Mundo, com ênfase na implantação do Veículo Leves sobre Trilhos (VLT). O modal foi uma das grandes bandeiras defendida por Riva no parlamento. A proposta de CPI partiu da deputada Janaína Riva (PSD), filha do parlamentar investigado e preso no último sábado.

A reportagem exibida na revista eletrônica semanal fez um panorama dos últimos escândalos de corrupção no estado de Mato Grosso, que além de Riva têm o deputado Mauro Savi (PR), o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-secretário de Estado Eder Moraes como alguns dos alvos de investigação. A matéria citou casos apurados nos processos decorrentes das operaçãos Ararath, Edição Extra e Imperador.

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