AQUECIMENTO Indústria de Mato Grosso tem leve alta

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Silvana Bazani/ Gazeta


 Nos 5 primeiros meses deste ano, Mato Grosso elevou a produção industrial em 2,2% sobre igual período do ano passado. O desempenho positivo foi acompanhado apenas por outros 7 locais, dentre os 15 pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As taxas positivas no índice acumulado no ano foram registradas nos estados do Pará (18%), Pernambuco (5,7%), Amazonas (4,5%), Minas Gerais (0,2%), Goiás (0,2%), Santa  (0,1%) e região Nordeste (1,6%) conforme mostra a Pesquisa Industrial Regional.

No país como um todo, o ritmo da produção industrial caiu 1,6% de janeiro a maio deste ano, com a queda puxada por 6 dos 15 locais pesquisados pelo instituto. Em alguns estados brasileiros, o recuo na produção industrial ficou abaixo da média da indústria brasileira, como por exemplo em São Paulo (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,3%), Espírito Santo (-3,3%), Bahia (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,5%) e Paraná (-1,7%). No Ceará, o índice ficou estável frente a igual período do ano anterior.

Já no acumulado de 12 meses, as indústrias mato-grossenses conseguiram elevar em 4,6% a produção, bem acima da média brasileira, de 0,2% para o período. Dos 15 locais pesquisados, 11 apontaram taxas positivas em maio, com destaque para o Pará (8,8%), Ceará (7%) e Amazonas (6,1%). Quatro estados reduziram a produção nos últimos 12 meses, sendo eles Minas Gerais (-0,7%), Espírito Santo (-3,8%), Rio de Janeiro (-2,3%) e São Paulo (-0,7%).

Para o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, as empresas localizadas em Mato Grosso ainda têm conseguido garantir um bom resultado por causa de seus modelos de negócios, já que muitas são agroindústrias. Ele acrescenta que a processo industrial poderia se fortalecer e a produção industrial se elevar com investimentos na logística de transporte. “Temos muitos problemas ainda, mas o frete continua sendo um dos principais, por ser muito caro”.

Apesar disso, Milan acredita que as perspectivas de conclusão da BR-163 e a possibilidade de escoamento da produção pelo Norte do país dará novo fôlego às indústrias mato-grossenses. 

Mensal – Entre abril e maio, Mato Grosso manteve a produção industrial, ao contrário de 7 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, onde houve redução no ritmo de produção, com destaque para Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%). Por outro lado, Pará e Goiás assinalaram as maiores expansões em maio, com 4,2% e 2,1%, respectivamente, avançando pelo 4º mês seguido. “O Pará tem abundância de minério e isso reflete inclusive num dos maiores superavits da balança comercial brasileira”, observa o presidente da Fiemt.

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