Noelma Oliveira, redação A Gazeta
Renovação também é prometida na bancada de Mato Grosso para a Câmara Federal. Dos oitos representantes do Estado, três não vão disputar um novo mandato em outubro próximo. O deputado federal Júlio Campos (DEM) anunciou o fim da carreira de mais 40 anos na política ao final deste ano.
Deputado federal Júlio Campos (DEM)
Novato na Câmara Federal, o empresário Roberto Dorner (PSD), que herdou a cadeira do ex-deputado Pedro Henry (PP), preso no esquema do Mensalão, recuou de tentar um novo mandato sob a alegação de que teria que se dedicar mais aos negócios particulares. Ele é proprietário de uma emissora de televisão em Mato Grosso e mora no município de Sinop, na região Norte. No sexto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados, Wellington Fagundes (PR), vai concorrer ao Senado.
Diante deste quadro, o veterano Carlos Bezerra (PMDB), Valtenir Pereira (Pros), Eliene Lima (PSD), Saguas Morais (PT) e Nilson Leitão (PSDB) são candidatos novamente. Os nomes deles constam nas atas das convenções dos respectivos partidos. Presidente regional do PR, Fagundes sempre se projetou para uma disputa majoritária. Em anos anteriores, o projeto acabou não obtendo êxito.
Este ano, ele resolveu se manter na disputa e enfrentará o senador Jayme Campos (DEM), que concorrerá à reeleição, e o produtor rural Rui Prado, do PSD, que são os mais cotados para a vaga. Fagundes é um dos deputados do país com mais mandatos na Câmara Federal. Com base eleitoral em Rondonópolis, ele já tentou ser prefeito do município, porém, foi derrotado na eleição de 2004.
