Aeroporto de Alta Floresta aguarda fim de interdição

A proibição de voos com aeronaves de grande porte no Aeroporto de Alta Floresta pode estar chegando ao fim. A interdição feita pela Agência Nacional de Aviação Civil há cerca de 15 dias foi devido à falta de um plano de segurança, estrutura para atender emergência como combater incêndio. Os dois caminhões conseguidos junto ao Governo Federal estavam parados e com problema. Um o principal canhão, superior, não funcionava e o outro também tinha problema no sistema eletrônico. Mas uma equipe da única empresa autorizada chegou ao município na quinta-feira para fazer a manutenção e conserto.

O secretário de administração, Doglas Arisi fez questão de acompanhar de perto o trabalho dos profissionais desde o momento em que chegaram ao Aeroporto. Mas paralelamente a prefeitura de Alta Floresta também investia em outras necessidades apontadas pela Anac. “Eles já trocaram o canhão e agora mexem no outro, na parte eletrônica”, comentou Doglas ao salientar que uma cisterna foi feita para aumentar a armazenagem de água. “O reservatório era de 20 mil litros, mas agora passa a ser de 29 mil litros de água. A Prefeitura tem feito tudo que eles exigiram até agora, não falta nada. Todas as questões foram atendidas”, assegurou o secretário de administração esperando que nesta semana a situação volte ao normal.

Mão de obra, equipamentos

De acordo com o secretário Doglas, desde a interdição até o momento, o município de Alta Floresta já investiu em torno de 580 mil reais para resolver a situação do plano de segurança do Aeroporto Osvaldo Marques. “Ainda conseguimos, depois de muita luta, que o estado comprasse o canhão do caminhão, que custou em torno de 166 mil reais”, relatou Arisi garantindo que ,se a empresa quiser operar e tiver licença junto à Anac poderá ter vôos diários com jatos nos próximos dias. “O aeroporto estava interditado somente para jatos.

A empresa que está operando aqui, poderia voar com o ATR (até 60 lugares) semana toda, mas isso dependia deles mesmo. Não era proibido. Foi opção deles permanecer com o jato, mas apenas duas vezes por semana. Só que, a partir de agora, não tem mais nada que impede e já fizemos o pedido de liberação junto à Anac”, concluiu o secretário de administração de Alta Floresta.