Alessandra Neves, repórter do GD
Segundo a PM, ela foi encontrada por familiares, que foram até o local após Alessandra não aparecer para um almoço e não atender as ligações. A Polícia acredita que a morte tenha ocorrido entre a madrugada de quinta e a manhã de sexta. A suspeita inicial, segundo o Capitão Gabriel Coutinho, é que o caso seja de latrocínio. “No entanto, há indícios que apontam que a vítima também pode ter sido violentada. Mas isso é uma hipótese que ainda será confirmada pela perícia”, disse ele.
O capitão contou também que após chegada na casa a PM foi avisada que o carro da advogada teria sido levado. Em rondas, policiais se depararam com um rapaz dirigindo o veículo, uma SW4 preta. Ele fugiu e durante a ação policial houve troca de tiros. O suspeito, que levou um tiro na perna, acabou capotando o carro, que caiu em uma lagoa. Ele foi preso e encaminhado ao Pronto Atendimento da cidade. De acordo com a PM, Cristiano Inácio dos Santos seria um ex-funcionário da família.
O caso foi atendido pelo delegado da Polícia Civil Marcelo Jardim. Ele não foi encontrado na manhã deste sábado (30) para dar mais detalhes sobre o crime. O corpo de Alessandra foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para perícia.
A brutalidade do crime chocou Primavera do Leste e provocou comoção. As diretorias da OAB/MT e da Subseção da OAB de Primavera do Leste pediram “providências urgentes para a apuração dos fatos”. Em nota, a entidade ressalta que “ainda não se sabe a motivação, mas independente disso, trata-se de uma advogada assassinada e precisamos de agilidade nas investigações já que o crime está recente e as chances de se encontrar vestígios que levem a um suspeito são maiores”, destacou. Maurício Aude, secretário de Segurança, se comprometeu em dar atenção especial para o caso.