Presidente da Agecopa anuncia preferência pela VLT

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O presidente da Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo de 2014 (Agecopa), Eder Moraes, anunciou anteontem (5) sua preferência pela implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilho), como novo sistema de transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo Éder, trata-se de um modelo confortável, moderno, ambientalmente correto e que irá mudar a estrutura urbana das duas maiores cidades do Estado. 

"Há uma inclinação minha pessoal como presidente da Agecopa por este modelo, mas não defino sozinho. Aguardo os estudos técnicos que serão realizados, para que então possa definir e encaminhar a decisão ao governador Silval Barbosa. Em seguida, ele deve bater o martelo sobre esse novo sistema", afirmou.

O presidente acompanhou a comitiva do Governo do Estado que esteve em Portugal, na semana passada, para conhecer o processo de implantação do sistema e os custos de manutenção. Segundo ele, está sendo analisada a necessidade de parcerias público-privadas ou até mesmo de o Governo custear 100% o modelo.

Na próxima semana, consultores chegam a Cuiabá para dar início aos estudos da viabilidade do VLT. A consultoria não terá custos para o Governo de acordo com Éder e deve durar aproximadamente 30 dias. Prazo esse estipulado para que o sistema escolhido possa ser apresentado ao governador.

"Temos o estudo do BRT (Bus Rapid Transit), que por sua vez já sofreu toda crítica necessária e agora estamos criticando e avaliando o VLT. E nessa escolha vai pesar a necessidade de deixar para a sociedade um transporte moderno, confortável e que possa ser utilizado por todas as camadas da sociedade", afirmou.

Tempo da obra

Eder afirmou que tem em mãos um prognóstico que comprova que há tempo hábil, para que qualquer um dos dois modelos de transporte seja implantado. Segundo ele, há um equívoco por parte daqueles que anunciam que a obra está em atraso.

"Pelo prognóstico que temos, podemos trabalhar durante todo este ano só com projetos, sem a necessidade de dar início às obras. Existe um equívoco em dizer que há um atraso, pois temos informações dos fabricantes de vagões que fornecem para todo o mundo, que em 24 meses colocam e entregam o produto com a chave na mão", afirmou.

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