Em comunicado, a Pfizer disse que o preço médio por comprimido será de cerca de R$ 15. A Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos) esperava que o valor caísse menos, em torno de 35%.
Como forma de concorrer com os genéricos, a empresa também anunciou que vai lançar uma embalagem com apenas um comprimido, de 50 mg. O laboratório diz que o objetivo dessas medidas é "além de competir no mercado", fazer com que "mais brasileiros" tenham acesso ao remédio.
A Pfizer lutava na Justiça por entender que o prazo da patente do Viagra deveria vigorar até 7 de junho de 2011. Mas o STJ deu ganho de causa ao Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que entendia que o prazo termina mesmo agora.
Adilson Montaneira, diretor da Unidade de Negócios de Produtos Estabelecidos da Pfizer Brasil, diz em nota que a empresa quer manter a competitividade do produto, mesmo com a concorrência dos genéricos, que costumam custar mais barato.
– Após a decisão que antecipou o vencimento da patente do medicamento, analisamos todas as opções possíveis para tornar o produto competitivo no mercado. Fizemos um trabalho profundo com nossa matriz e com isso conseguimos obter um valor competitivo para o medicamento, para continuar a ser uma opção ao paciente brasileiro.