Léo Moura é remanescente das eliminações traumáticas de 2007 e 2008. Calejado pelos erros e consciente da obrigação da vitória nos jogos dentro de casa, o lateral-direito entrou "mordido" e foi o grande destaque da vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Universidad Católica na estreia na Taça Libertadores, na noite desta quarta-feira.
O Maracanã não recebeu o público digno da primeira partida do hexacampeão brasileiro no principal torneio sul-americano – menos de 30 mil pessoas. E o início da equipe rubro-negra foi preocupante. Logo aos dois minutos, Willians foi expulso de forma infantil.
Sorte que Léo Moura – sob os olhares de Zico, Leandro, Mozer e outros campeões da Libertadores em 1981 convidados pela presidente rubro-negra – cobrou falta com perfeição e abriu o placar.
Depois de 45 minutos sofríveis, o Rubro-Negro se beneficiou da expulsão de Mirosevic, no fim da etapa inicial, e melhorou no segundo tempo. O segundo gol saiu após linda jogada do lateral-direito concluída por Adriano. Vagner Love teve a chance do terceiro em cobrança de pênalti, mas isolou a cobrança.
Pela primeira vez no ano, a defesa rubro-negra não foi vazada, mesmo com o desfalque de Bruno, que foi vetado por causa de dores na coxa direita. Marcelo Lomba o substituiu e teve atuação tranquila. Fabrício, que entrou na vaga de Angelim, também merece elogios pela disposição e segurança.
O Flamengo lidera o Grupo 8, com três pontos e dois gols de saldo. O Universidad de Chile também tem três, mas apenas um gol. Católica e Caracas ainda não pontuaram.
O próximo compromisso pela Libertadores será no dia 10 de março, contra o time venezuelano, fora de casa. Antes, o Rubro-Negro inicia a trajetória na Taça Rio, sábado, contra o Macaé, em Volta Redonda