Redação do GD
Representantes do Fórum Sindical e do governo do Estado estiveram na manhã desta quarta-feira (7) na residência do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), para dar continuidade à rodada de negociação sobre a Revisão Geral anual (RGA).
No encontro, ele garantiu que não colocará em votação a mensagem do Executivo Estadual que dispõe sobre a RGA enquanto não ampliar a discussão sobre o tema servidores e governo.
Participaram os servidores e os secretários de estado Gustavo Oliveira (Sefaz), Kleber Lima (Comunicação) e o governador Pedro Taques (PSDB). Botelho decidiu que a mensagem só seguirá a tramitação na Casa de Leis somente após um consenso entre as partes.
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Pela manhã, os servidores paralisaram as atividades e acamparam nas dependências da Assembleia à espera de uma solução ou abertura de diálogo com o governo e parlamentares. Eles não concordam em receber a RGA parcelada em 3 vezes a partir de 2018.
Em entrevista à Imprensa, Botelho explicou que a reunião em sua residência foi mais uma oportunidade para mostrar a situação econômica do estado ao Fórum Sindical e buscar uma solução.
“Convidei para tomar café da manhã e tivemos uma conversa amistosa, mostrando a situação do estado aos representantes do fórum. E ficamos de fazer uma nova reunião”, informou ao ressaltar que o governo abriu ao diálogo para que haja discussão responsável com os servidores e que há o entendimento de é necessário pagar a RGA, ainda que parcelada, para garantir o poder aquisitivo dos trabalhadores.
“Quero deixar claro de que essa abertura não tem nada a ver com a paralisação geral. É um encaminhamento que já vinha sendo construído. Inclusive, o diálogo será mantido com o governo desde que não haja radicalismo de nenhum dos lados. Estou disposto a intermediar isso, desde que não haja radicalismo!”, afirmou, ao destacar que a alternativa que for encontrada será boa tanto para o estado, quanto aos servidores públicos.
Destacou que uma das propostas que o secretário já fez se refere a inserção de ações para aumentar a arrecadação e parte disso ser usada para pagar a RGA, antecipar as parcelas ou, talvez, voltar a pagar os salários todo dia 30. “Não chegamos ainda nos números porque, evidentemente, o secretário tem que fazer verificar a viabilidade. É uma conversa franca, séria, sem politicagem, baseada em números”, concluiu. (Com informações da assessoria)