Cassação da presidente divide políticos de MT

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Os senadores Blairo Maggi (PR) e José Medeiros (PPS) são favoráveis à abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT). Maggi sempre foi aliado da presidente e prefere não antecipar o voto porque o processo, caso tenha andamento, passará pelo Senado.

Divulgação 
Senador do PPS é favorável ao impeachment de Dilma

Ele defende que a questão seja colocada em votação logo. “Se Dilma conseguir se sobressair acabará com a discussão e sairá fortalecida”, argumenta, lembrando que “fato parecido ocorreu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando enfrentou pedidos de impeachment”.

Já Medeiros, um rotineiro crítico do governo federal, cobra da Câmara que acelere o processo de cassação. Ele acredita que o afastamento de Dilma Rousseff é a melhor saída para o país superar a crise.

“Acabaria este toma lá, dá cá porque a presidente não reúne condições de comandar o país. O processo está aí há 10 meses parado. É preciso que o parlamento acelere e faça isso o mais rápido possível”, ressalta.

Na Assembleia Legislativa, o momento político que o país atravessa, com uma crise institucional sem precedentes, parece não ser uma preocupação do parlamento.

Nesta quinta-feira (3) de pouco movimento na Casa, apenas dois deputados dos presentes se posicionaram quanto ao pedido de cassação do mandato da presidente Dilma.

Oscar Bezerra (PSB) disse que não consegue entender porque o processo foi aberto agora, se já existia sustentação para um impeachment. “Isso dá uma conotação de represália, de que ‘não recebi’ por isso estou atacando”.

O deputado destaca que os erros apontados devem ser investigados e os culpados punidos devidamente. O governo federal está enfrentando graves e seríssimos problemas e isso pode prejudicar muito o país”.

João Vieira

Para Satélite, Brasil precisa de um choque de gestão

Já o deputado Pedro Satélite (PSD) considera que as duas crises – financeira e política – são péssimas para o Brasil. “Acho que nenhum de nós gostaria que isso acontecesse porém, se não houver outro jeito, será preciso tomar uma atitude e aí é que entra a questão do impeachment que nós sabemos como começa, mas, não sabemos como termina”.

O parlamentar, que se declara a favor do impeachment, afirma que o “Brasil precisa de um choque de seriedade para entrar novamente nos eixos e superar toda essa briga institucional”.

 

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