Réus temem prioridade ao caso Riva, diz deputada

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O desfecho da ação penal contra o ex-deputado estadual José Riva (PSD) fruto da operação Imperador não é motivo de preocupação apenas para a família do ex-parlamentar. Detentos do Centro de Custódia da Capital cujos processos também tramitam na Sétima Vara de Criminal de Cuiabá vivem a mesma angústia, segundo a deputada Janaína Riva (PSD).

“A preocupação deles é quando vai acabar o processo do Riva, porque, enquanto não acabar, não anda o de nenhum deles”, diz a pessedista, afirmando reproduzir relatos que ouviu durante as visitas que fez ao pai nos cerca de quatro meses em que ele ficou detido na unidade.

De acordo com Janaína, a suposta “prioridade” que o caso do ex-deputado tem recebido por parte da juíza Selma Rosane dos Santos Arruda é encarada como perseguição pela família. A tese também é defendida pela defesa, que já anunciou intenção de ingressar com um pedido de suspeição contra a magistrada.

“Não precisamos de justiceiros. Precisamos de pessoas que façam Justiça e a Justiça é muito clara. Meu pai não é condenado, não é uma pessoa que expõe perigo ou que pode influenciar em mais alguma coisa nesses processos que se referem a licitações que aconteceram há anos atrás”, critica a deputada.

Entre as ações em trâmite na mesma Vara que aguardam desfecho está a fruto da operação Aprendiz, deflagrada em 2013 e que tem o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, o vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), como réu.

A audiência de instrução e julgamento ocorreu ainda em fevereiro deste ano. Embora haja movimentação do processo, conforme o andamento disponibilizado no site do Tribunal de Justiça, não há previsão de quando será proferida uma sentença.

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