Da assessoria
O homicídio de um jovem foi esclarecido pela Polícia Judiciária Civil, no domingo (08.03), em Nobres (146 km a Médio-Norte). Três pessoas são apontadas de envolvimento no crime, Wanderson Horeste Ribeiro Araújo, 19, o “Zinho”, primo da vítima e mentor da ação, Vanderson da Silva Oliveira, 20, o “Cachorro do Mato” e o adolescente M. S. U.,17.
A vítima, João Pedro Ojeda da Conceição, 20, estava desaparecida desde terça-feira (03.03). Ao longo da semana, a Polícia, familiares e populares, contando com apoio de uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) realizaram buscas pela região, na tentativa de localizar a vítima ainda com vida.
Desde o início, as suspeitas apontavam para o primo da vítima, Wanderson Horeste Ribeiro Araújo, o “Zinho”. Segundo informações, o suspeito teria “cantado” a namorada da vítima, que quando soube foi tirar satisfação com o primo, que passou o ameaçar de morte.
Em continuidade as investigações, policiais identificaram o menor M. U. S. como um dos participantes do desaparecimento de João. Durante entrevista com os policiais, o adolescente confessou que a vítima já estava morta e indicou o local onde o corpo estava enterrado, na vila A, em Nobres.
Segundo o menor, o homicídio ocorreu na noite de terça-feira (03) e corpo foi enterrado na noite de quinta-feira (05). O adolescente contou detalhes do homicídio, executado por ele, Wanderson Horeste e Vanderson daSilva.
Em interrogatório, o acusado Vanderson da Silva, confirmou a versão do menor e relatou que a vítima foi morta com socos e enforcamentos. O acusado e o adolescente apontaram o primo da vítima, Wanderson, como mentor do crime.
Após a oitiva dos suspeitos e com base nos elementos comprobatórios, o delegado, Caio Fernandes Alvares de Albuquerque, representou pela prisão preventiva dos suspeitos e internação do menor, por homicídio e ocultação de cadáver.
Segundo o delegado, o caso foi de grande repercussão no município, causando grande movimentação de pessoas, tanto no momento da localização do corpo, quanto em frente a Delegacia, quando os suspeitos eram interrogados. “Foi necessário solicitação de reforço policial para conter os populares que ameaçavam linchar os envolvidos”, disse.
