OPERAÇÃO SOBERBA Valor apreendido pode chegar a R$ 1 milhão

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Priscilla Silva/ GD


O valor apreendido na casa do doleiro Marson Antônio da Silva pode chegar a R$ 1 milhão. Ele foi preso durante a operação Soberba desencadeada pela Polícia Federal em Mato Grosso, que desarticulou uma quadrilha de traficantes internacional de cocaína, na manhã desta quinta-feira (29). A advogada, Janaína Barreto Passadore, envolvida no esquema, também teve mandado de prisão preventivo cumprido.

Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva do doleiro, que possui uma residência no bairro Popular, os agentes da Polícia Federal apreenderam dinheiro em reais e dólares, traveller checks, além de 14 barras de ouro e veículos. 

Até o início desta manhã a Polícia federal já havia contabilizado R$ 628,20, US$ 27,750, e 14.500 traveller checks (cheques de viagem). A quantia em ouro ainda não foi contabilizada, uma vez que o mesmo passará por perícia. 

Em depoimento, o doleiro havia afirmado ao delegado Marco Aurélio que mantinha em sua residência apenas R$ 500. Ele acompanha a contagem dos valores e deverá ser encaminhado para uma unidade prisional. Enquanto a advogada, Janaína Passadore, prestou depoimento e foi encaminhada à Polinter.

Operação – A quadrilha era financiada pelo doleiro que movimentava o dinheiro necessário para o funcionamento do negócio utilizando empresas de turismo de fachada em São Paulo (SP).

Ao todo, foram expedidos 44 mandados, sendo 11 de prisão preventiva, 02 de prisão temporária, 13 de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão, nos municípios de Cuiabá/MT, Várzea Grande/MT, Mirassol Doeste/MT, Barão dos Cocais/MG, Inhapim/MG, Coronel Fabriciano/MG, Governador Valares/MG, São Paulo/SP e Guarulhos/SP.

Até o início desta tarde, dos 11 mandados de prisão preventiva sete foram cumpridos sendo que 4 pessoas são consideradas foragidas. Dos 2 mandados de prisão temporária, um já foi cumprido, já os 13 de condução coercitiva 12 foram realizados.

As investigações, iniciadas há aproximadamente um ano, identificaram que a droga era obtida na Bolívia junto a intermediadores atuantes na faixa de fronteira. A droga tinha como principal destino o estado de Minas Gerais com ramificações em Portugal e Espanha.

Durante as investigações, foram lavrados cinco autos de prisão em flagrante. No total foram apreendidos 218 KG de pasta base de cocaína, além de 1 Kg de cloridrato de cocaína, U$ 195 mil, R$ 34 mil, além de diversos veículos.

A organização criminosa contava ainda com o suporte de uma advogada, que atuava como informante do tráfico catalogando placas de viaturas utilizadas na repressão ao crime, além de ter pleiteado a devolução de veículo utilizado para o transporte de cocaína mediante a apresentação de documento de compra e venda forjada, com data retroativa ao transporte.

A Justiça Federal determinou ainda o bloqueio de contas bancárias utilizadas pelos investigados, além do sequestro de bens.

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