O empresário Sérgio Mendes, presidente da Mendes Jr, afirmou à Polícia Federal que foi extorquido pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e pelo doleiro Alberto Youssef, alvos da Operação Lava Jato.
Mendes disse que pagou R$ 8 milhões em quatro parcelas, entre janeiro e setembro de 2011, para que não houvesse rompimento do contrato de uma importante obra da Petrobrás, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.
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O empresário disse que “foi pressionado a fazer os pagamentos, sob pena de ter rompidos o atual contrato e futuros”.Sérgio Mendes foi preso em regime preventivo sexta feira, 14, pela Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato.Ele declarou à PF, em Curitiba – base da Lava Jato – que o doleiro “agia em nome do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa”.
O criminalista Marcelo Leonardo, que defende Sérgio Mendes, informou que vai tentar derrubar o decreto de prisão por meio de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4).