Ao partir do pressuposto que a diminuição do desejo sexual é uma ocorrência comum que ainda é pouco informada no caso de mulheres em fase de pré e pós-menopausa, pesquisadores de Nova York descobriram que elas nem sempre estão cientes de que existem soluções para o problema.
Os pesquisadores realizaram uma pesquisa online com 450 mulheres com idades entre 20 e 60 anos nos EUA, das quais 308 estavam em fase de pré-menopausa e 144 na pós-menopausa. Todas haviam relatado baixo desejo sexual e disseram que isso lhes causou certo grau de sofrimento pessoal, o que os pesquisadores afirmam representar 10% das mulheres, presumivelmente nos EUA.
Mais de 90% das entrevistadas disseram que gostariam de fazer sexo com mais frequência e 95% afirmaram que apenas uma ou duas relações sexuais a mais por mês melhorariam sua qualidade de vida.
Apesar dos altos níveis de estresse relatados acerca da autoimagem e das relações interpessoais, 72% das mulheres na pré-menopausa e 67% das que estão na pós-menopausa relataram não procurar ajuda, seja porque não estavam cientes de que existem soluções para isso, ou por não saberem se profissionais de saúde considerariam isso um problema.
O estudo foi publicado no Journal of Women’s Health.
Susan G. Kornstein, médica e editora-chefe do Journal of Women’s Health, disse que o estudo aponta para a importância de reconhecer a função sexual feminina “como parte integrante da saúde e do bem-estar”.