Ministro defende que Estado precisa ter secretaria de Agricultura sólida

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Davi Valle/Rdnews


O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (PMDB), acredita que a secretaria estadual de Agricultura, o Indea e a Empaer, precisam estar “fortes” em 2015 para desenvolver parcerias com agricultores e com o governo Federal. A afirmação foi para opiniar sobre sugestões da equipe de transição do governador eleito Pedro Taques (PDT), coordenada por Otaviano Pivetta (PDT). O pedetista propôs a fusão das secretarias de Agricultura com Desenvolvimento Econômico. “Não quero opinar, mas o governador eleito precisa liderar esta discussão”, avalia o ministro em visita ao Grupo Rdnews e entrevista ao RDVT (veja aqui).

Neste sentido, Neri explica que a possível mudança é sensível, uma vez que o Estado é predominantemente agrícola. Além disso, para ele, as fusões terão que passar pelo crivo da Assembleia e ter aceitação da população. “Mas tenho certeza de que o Taques irá saber conduzir todas estas questões”, afirma o ministro evitando entrar em polêmica.

O pedetista é oposição à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PDT) e declarou apoio ao adversário Aécio Neves (PSDB), mesmo contrariando a vontade do partido. Para o ministro, este fato não irá atrapalhar as relações dos Governos estadual e federal, caso a petista consiga a vitória, no próximo dia 26. Neri explica que pretende trabalhar para que esse alinhamento permaneça.

De todo modo, o ministro lembra que durante a sua campanha, Taques não foi duro com a petista e que terá habilidade para buscar recursos. Além disso, Neri afirma que a presidente é republicana e que, por isso, as pequenas divergências serão superadas com facilidade. “É nossa a obrigação de trabalhar para o desenvolvimento do Estado”, explica.

Apesar de Neri enaltecer os desenvolvimentos para o setor do agronegócio desta gestão, Dilma perdeu as eleições no Estado para Aécio, principalmente nos municípios ligados ao setor. A petista ficou com 39% contra 44% do tucano. Para Neri, a derrota foi surpreendente, uma vez que em todas as pesquisas a presidente estava na frente. 

Para reverter o cenário, Neri pediu licença do Ministério para dedicar-se à campanha da petista, bem como fazer o enfrentamento de idéias para que as pessoas conheçam os trabalhos desenvolvidos para o setor produtivo. “Acredito que faltou disseminar os trabalhos feitos pelo Governo federal”, conclui.

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