O índio identificado como Urutau Guajajara, que foi retirado à força por bombeiros do galho de uma árvore dentro do terreno do antigo Museu do Índio, no Maracanã, na zona norte do Rio, assinou o termo circunstanciado e foi liberado da Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP), na tarde desta terça-feira (17). Ele foi preso por desobediência ao se negar descer da árvore em que estava para protestar contra a desocupação da Aldeia Maracanã.
Ele subiu na árvore do local por volta das 9h30 de segunda-feira (17), enquanto o Batalhão de Choque removia manifestantes que invadiram um prédio ao lado do museu. O ato durou mais de 25 horas.
Estudantes e professores da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), que apoiam o índio, ocuparam a reitoria da universidade de forma pacífica para tentar conversar com o reitor da instituição. Eles defendem a causa da Aldeia Maracanã.
