Professores radicalizam e “trancam” a entrada da Seduc

Data:

Compartilhar:

Objetivo é paralisar as atividade da Secretária de Estado de Educação


MARCIO CAMILO
Midia News

Um grupo de professores da rede estadual em Cuiabá realiza, nesta desta terça-feira (24), uma manifestação com objetivo de paralisar as atividades da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). 

Cerca de 100 manifestantes se concentraram na entrada principal da Seduc, impedindo a entrada dos funcionários, no Centro Político e Administrativo (CPA). 

Os trabalhadores da Educação promovem uma verdadeira batucada em frente à guarita principal da Seduc. Eles estão com faixas e cartazes, que mostram as principais reinvindicações da categoria. “Chega de trabalho escravo! Queremos a hora-atividade para os professores interinos”, diz inscrição em uma das faixas. 

Enquanto isso, alguns funcionários da Seduc, que foram impedidos de entrar na secretaria, observavam a manifestação visivelmente irritados. 

De acordo com o professor da rede estadual Robson Cireia, que participa da manifestação, a ideia é radicalizar o movimento e forçar o Governo a avaliar a contraproposta que foi enviada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). 

“O Governo apresentou uma proposta de reajuste salarial que foi rejeitada pelos professores, em assembleia-geral. Nessa mesma assembleia, mandamos uma contraposta e queremos que o Governo a avalie o quanto antes”, disse Cireia. 

Confusão

O ato dos professores foi decidido na assembleia-geral da categoria, na quinta-feira (19).

Ficou decidido que a direção do Sintep, subsede Cuiabá, seria a responsável para organizar a manifestação. 

No entanto, a direção chegou a declarar que o ato não tinha sido uma deliberação do comando de greve. 

O presidente do Sintep Cuiabá, João Custódio, reconheceu que o ato em frente à Seduc foi encaminhado durante a assembleia. Segundo ele, o que não havia sido decidido era maneira de como esse protesto seria organizado. 

“Realmente, houve essa confusão, mas o problema já foi resolvido e esse ato tem o apoio da direção do sindicato”, afirmou Custódio. 

Greve 

A greve na rede estadual de Educação já dura 44 dias. 

Na sexta-feira (20), o Governo fez uma proposta aos professores, que foi rejeitada pela categoria. 

A proposta sugere que o reajuste salarial comece a partir do ano que vem. Já os professores reivindicam que o aumento comece a vigorar ainda neste ano.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas