REMÉDIOS VENCIDOS Parlamentares cobram soluções para saúde

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Marianna Marimon/GD

A crise na saúde do Estado tem recebido críticas pontuais dos parlamentares, que representam as bases no interior, que sentem com mais gravidade o despreparo do setor. O deputado estadual Zeca Viana (PDT) cobrou, por meio de requerimento, informações sobre a aquisição dos remédios adquiridos pela Secretaria de Saúde que venceram nas prateleiras sem ser entregues aos pacientes.

O episódio dos medicamentos vencidos levou o governo estadual a romper contrato com a Organização Social de Saúde (OSS) que geria a Farmácia de Alto Custo, Instituto Pernambucano (Ipas).

Para embasar o requerimento, o deputado citou a lei nº 9654/2011, de sua autoria, que dispõe que no caso de aquisição de medicamentos o prazo de validade não poderá ser inferior a 180 dias.

O governo do Estado garante que a Auditoria Geral do Estado (AGE) está investigando o episódio para responsabilizar os culpados. A previsão é de que o relatório saia até o fim do mês de junho.

Em um momento que a população se une em prol de melhorias em todos os serviços básicos fornecidos, com protestos hoje (19) e amanhã (20), na Praça Alencastro em Cuiabá, a exemplo do que tem acontecido em todo o país, os servidores da saúde também realizaram ato ontem (18) na Assembleia Legislativa.

Os servidores da saúde recolheram 36 mil assinaturas que pedem o fim do atual modelo de gestão, as OSS.

A Secretaria de Saúde garantiu que todos os contratos estão sendo revisados, já que as OSSs recebem por metas contratuais. O governador Silval Barbosa (PMDB) alega estar aberto ao diálogo, mas a bancada governista trabalha pela não aprovação do projeto que põe fim às OSSs.

Outro ponto de cobranças dos deputados é referente à reforma da Fundação Dom Aquino e licitação para aquisição de próteses que seriam doadas aos pacientes da instituição.

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