Cássio não passará a ganhar os cerca de 833 mil euros (ou R$ 2,29 milhões) que Fernando Torres recebe mensalmente no Chelsea, mas, depois de parar o ataque azul com pelo menos cinco grandes defesas na decisão do Mundial de Clubes, duas delas em chutes à queima-roupa do próprio espanhol, o corintiano será recompensado com devido aumento salarial.
Os vencimentos do goleiro não passam de R$ 80 mil, o que significa que, se quisesse Torres no elenco, o Corinthians teria que pagar 28,6 vezes mais do que oferece hoje ao camisa 12, baseado em levantamento da Futebol Finance. Valor muito além do teto do clube, que no meio do ano apostou certo no peruano Guerrero, autor do gol da vitória simples sobre os ingleses.
Simples para o placar do Estádio Internacional de Yokohama, não para Cássio. Antes e depois de ver o centroavante cabecear bola na rede adversária, o camisa 12 alvinegro justificou o prêmio individual – que receberia mais tarde – de melhor da final e do torneio. Não fosse ele, no primeiro tempo principalmente, o Corinthians poderia sair até goleado. Nem vazado foi.
O goleiro poderia mesmo cobrar. Não foi só no domingo que ele agradou. Também passou por suas mãos, mais precisamente pela esquerda, a classificação para o Mundial. Com um tapa preciso na bola, ele espalmou chute do então vascaíno Diego Souza, na semifinal da Libertadores, e desde então caiu nas graças da Fiel. O "gol feito" defendido é apontado por muita gente como o mais marcante do título sul-americano.