O técnico Muricy Ramalho vive um drama nesta temporada, e não é para repor a saída do talentoso Paulo Henrique Ganso, agora jogador do São Paulo.
O comandante do Peixe vem encontrando sérias dificuldades para manter a lateral direita da equipe sob a responsabilidade de um mesmo atleta. O problema: a 'maldição' da camisa 4.
Contratado para ser titular da posição, o uruguaio Fucile teve um bom começo na Vila, mas, após provocar o Corinthians via Twitter, passou a encarar uma sequência de lesões e cirurgias, que o mantiveram afastado dos trabalhos até hoje.
Apontado como seu substituto natural, Rafael Galhardo, que chegou ao santos na troca por Ibson, com o Flamengo, fez apenas dois jogos e também foi para o estaleiro, contundido.
Seguindo os passos da dupla, o jovem Crystian, revelado na base do Peixe, também sofreu com a bruxa da contusão e não conseguiu se firmar na equipe titular.
A quarta vítima nem lateral era. Henrique, volante de origem, não passou impune à improvisação de Muricy Ramalho, e apenas na semana passada voltou aos treinos com o restante da equipe.
Diante do Grêmio, no Olímpico, no domingo (30), Muricy foi obrigado a improvisar o volante Everton Páscoa, pois Bruno Peres, contratado em situação de emergência, completou a quina de laterais atingidos pela 'maldição'.
A próxima partida do Santos no Brasileirão será diante do Internacional, no sábado (6), e a pergunta que paira no ar é a seguinte: quem se atreverá a vestir a 'perigosa' camisa 4?
