A fracassada experiência do Cruzeiro em 1997 (contratou, por um período relâmpago, jogadores de renome como Bebeto, Gonçalves e Donizete ‘Pantera’ para tentar a conquista do título mundial, mas foi derrotado pelo Borussia Dortmund-ALE), ensinou uma lição ao futebol brasileiro.
Quase 14 anos depois, o Santos teve a chance repetir o expediente e levar para o grupo que disputará o Mundial de Clubes da Fifa, no Japão, a partir de quarta-feira (14), os populares ‘jogadores de aluguel’ – mas preferiu ignorar o artifício.
Em entrevista por telefone para o R, o ex-atacante Serginho Chulapa, ídolo da torcida santista nos anos 80, e que até hoje é funcionário do clube, aprovou a atitude do técnico Muricy Ramalho, e apostou que esse será um fator determinante para o Peixe ter um bom desempenho na busca pela terceira estrela.
– A partir do momento em que você confia no grupo, ele se fecha com você e faz de tudo para dar retorno . Esses jogadores estão junto com o Muricy desde o início da batalha, ganharam a Libertadores, e ele fez muito bem em não aceitar ninguém de fora.
A boa preparação da equipe, que chegou ao país oriental uma semana antes da estreia, e o carinho que o torcedor mostrou para com Neymar e companhia na saída do Brasil, foram citados por Serginho como pontos positivos na luta contra o frio e outros obstáculos.
– A equipe chegou bem antes ao Japão e está aclimatada. Os jogadores sentiram o carinho do torcedor e sabem o que têm de fazer em campo. O Santos é um time muito bem planejado e tem tudo para jogar de igual para igual com qualquer equipe do mundo.
