A cidade de Poconé foi sacudida pela explosão do cofre e caixas eletrônicos do Banco do Brasil. Uma quadrilha fortemente armada fez policiais militares de reféns e colocou explosivo, mas não conseguiu arrombar o cofre e tampouco os caixas de autoatendimento.
Mas o explosivo – possivelmente barras de emulsão – destruiu a porta de entrada e também algumas paredes internas. O assalto ocorreu por volta das 2h30 deste sábado (9).
Na fuga, os ladrões levaram o carro do filho de um ex-prefeito que chegava em casa – localizada em frente da agência – com a namorada. Os ladrões fizeram várias pessoas de reféns, para evitar a ação dos policiais.
Ao sair da agência, houve troca de tiros – os bandidos estariam armados com metralhadoras – com policiais militares, e um táxi que estava na entrada foi perfurado a bala. Uma loja próxima também foi atingida.
“Pegaram um vendedor ambulante, dono de uma barraca de lanche, e o levaram também, mas ele foi liberado posteriormente”, informou um policial.
Ao saber da ação criminosa, o comandante do Comando Regional II, coronel Peri Taborelli, determinou que dezenas de policiais militares do 4º Batalhão se deslocassem para Poconé, onde foi feito um cerco. O helicóptero Água Quatro, da Polícia Militar, só chegou no início da manhã para ajudar nas buscas.
O assalto é conhecido na modalidade “novo cangaço”: os bandidos chegam aterrorizando a população e fazendo policiais de reféns. Populares são usados como reféns caso, apareça algum policial. A explosão foi ouvida em toda a cidade.
Agora de manhã, a agência está cercada por policiais, à espera dos peritos do Instituto de Criminalística (IC). O taxi metralhado também está em frente à agência para ser periciado.