Apesar de todo desmanche sofrido pelo elenco corintiano campeão brasileiro em 2015, a equipe de Parque São Jorge chega para o clássico deste domingo, contra o Santos, invicta na temporada. São duas vitórias na Copa Libertadores e quatro vitórias e três empates pelo Campeonato Paulista. Por isso, os santistas já se preparam para as dificuldades que devem enfrentar a partir das 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, em Santos
“O time do Corinthians joga fechado, atrás, toca muito a bola. Não tomam muitos gols. Ganham de um ou dois gols. Temos que trabalhar bem a bola para chegar no gol”, avaliou o lateral esquerdo Zeca.
O santista não esconde seu respeito pelo rival da capital e, inclusive, acompanhou a última partida do Corinthians contra o Santa Fe, da Colômbia, para estudar bem o time que deve enfrentar no domingo.
“Assisti ao jogo do Corinthians. Falei com o Ricardo Oliveira na academia sobre eles jogarem fechados. Saem rápidos, com um toque na bola. Muito difícil tomarem gols. O Lucas (Silvestre), o auxiliar, passa tudo para a gente, para sabermos o que fazer no jogo”, disse.
“O Tite joga muito fechado, desde o ano passado. Saem para deixar jogadores impedidos. Temos que tocar muito a bola, infiltrar, atacante fazer a vertical, lançamentos. Fazer gol é difícil, mas com infiltrações…”, disse Zeca, citando a eficiência defensiva do rival durante a vitória por 1 a 0 sobre o Santa Fe. “O time não chegou tanto. Chegou mais com bolas paradas. A bola de frente não entrou no gol do Corinthians”.
Questionado sobre o fato do Corinthians possivelmente entrar em campo com uma equipe mista entre reservas e titulares, Zeca rezou a cartilha e ressaltou o peso do clássico e a importâncias das camisas, independente de quem for escalado. O lateral parece convicto do que o Santos precisa fazer para conquistar os três pontos.