Pré-candidato ao Governo do Estado, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos disse, em entrevista à Rádio Nazareno, que fará uma campanha "limpa", com debates de idéias e projetos, sem atacar seus adversários políticos.
O tucano disse estar preparado para ser o novo governador de Mato Grosso e afirmou que tem muito mais experiência de que seu adversários na disputa pelo Palácio Paiaguás, o governador Silval Barbosa (PMDB) e o empresário Mauro Mendes (PSB).
"Sem dúvida, sou o candidato mais experiente. Fui professor, exerci cargos comissionados na Prefeitura de Cuiabá, fui deputado estadual e federal, prefeito eleito e reeleito… Dessa forma, acredito que podemos fazer um Estado melhor para todos, com Justiça, transparência e amor ao próximo", afirmou o pré-candidato.
Além de sua experiência na vida pública, Wilson fez questão de ressaltar que, desde que iniciou na vida pública, sempre atuou "com honradez", se considerando, dessa forma, um político "Ficha Limpa".
"Meu maior trunfo é ter caminhado por mais de 20 anos em um ambiente complexo, contaminado e tentador, com honradez e dignidade. O patrimônio que adquiri, durante este tempo, é compatível com o dinheiro que ganhei e nunca me beneficiei de nada na política. Sempre estive pautado no princípio da honradez e dignidade", afirmou o tucano.
Com baixa densidade eleitoral na região Norte do Estado, Wilson pretende massificar seu nome nos municípios da Baixada Cuiabana. O Norte é considerado a principal base eleitoral do governador Silval Barbosa, que já foi prefeito da cidade de Matupá (695 km a Norte da Capital) e deputado estadual pela região, tendo sido presidente da Assembleia Legislativa.
Compromisso
"Precisamos de um governador comprometido com Capital e com a Baixada Cuiabana, que tenha o amor por essa região na ponta da caneta. Senão, veremos o progresso passar nas carretas para outras regiões do Estado. Se eleito, tenho meu compromisso com todo o Mato Grosso, mas não podemos esquecer a Baixada Cuiabana, que tem mais de 1 milhão de habitantes", disse Wilson.
O ex-prefeito da Capital voltou a atacar o Governo do Estado. "Não adianta ser maior produtor de soja do mundo, se a riqueza não chega à casa dos pobres, com saúde, educação, cultura, emprego. Precisamos ter uma melhor distribuição de renda, para melhor a vida da população mato-grossense", afirmou.
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