Wilson defende honra de Taques

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A Gazeta


O secretário de Cidades, Wilson Santos (PSDB), discursou em defesa da integridade e honradez do governador Pedro Taques (PSDB) durante entrega de 75 ambulâncias aos municípios de Mato Grosso, na quinta-feira (22).

Chico Ferreira/A Gazeta

O ex-deputado estadual questionou “qual a moral que teriam criminosos confessos de apontar o dedo para a conduta de Taques”. A fala, em tom de desabafo, foi incisiva ao dizer que atores políticos que ajudaram a “chafurdar o país em um mar de lama, tentam agora sujar a história de um ícone do combate à corrupção”.

Santos subiu ao púlpito do Auditório Garcia Neto e lamentou que o chefe do Executivo tenha sido acusado, por delatores da Operação Rêmora, que apura suposto esquema de corrupção na Secretaria Estadual de Educação.

“Quando vejo gente que ajudou a destruir este Estado, atores políticos que ajudaram a chafurdar o país num mar de lama de corrupção, jamais vista na história republicana nestes 127 anos, atores estes que viraram os dedos para o governo de vossa excelência -homem que sequer tem uma casa própria para morar e ícone do combate à corrup- ção neste país. Esses cretinos não têm ‘rabo de palha’, o corpo inteiro é de palha. Ajudaram a destruir as finanças desse Estado.

Criminosos confessos quererem trazer o senhor para este ‘mar de lama’ que eles chafurdam há décadas”, declarou Santos. O ex-líder do governo questionou se há razões para continuar na vida política e desejou força a Taques. “Governador nós estamos vivendo tempos alvissareiros. A ministra Carmem Lúcia disse recentemente que a esperança venceu o medo.

Depois o cinismo venceu a esperança e agora o escárnio venceu o cinismo. Fico pensando se vale a pena continuar na vida política. Estava certa a ministra – cinismo já era um estágio lamentável e deplorável dos seres humanos. Mas no Brasil alguns políticos conseguiram superar essa fase. Conhecendo vossa excelência como conheço, sei que seguirá em frente”, proclamou.

Por fim, Wilson Santos citou a singularidade do ato realizado pela Assembleia Legislativa, ao devolver R$ 20 milhões de recursos próprios para a compra das ambulâncias. “Aqui estamos para um ato histórico no qual o Parlamento – pela primeira vez nos seus 180 anos de história – devolve recursos ao cidadão. Foram mais de R$ 20 milhões, prefeitos, que a Assembleia tirou do seu orçamento próprio para uma atividade pública necessária num Estado de dimensões continentais como é Mato Grosso”.

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